Nego, Defendo, Desvio
16 de maio de 2016
Nunca testemunhei uma alteração espontânea do estado de incompetência. Quando pessoas são confrontadas, justificam seu comportamento para fugir à responsabilidade: “Não fui eu, Foi por causa de, Não se trata de”. Negação. Defesa. Desvio. Como lidar com o colaborador arisco?
Reza a lenda e o ditado antigo para sermos gentis com quem encontramos porque todos enfrentamos batalhas diariamente. Será que dá para sublimar sempre o próximo independente da grosseria? Respire, conte até dez e confronte. Isso mesmo, alguém precisa resolver o impasse e para chegar lá tem que confrontar.
Identifique o problema, comece com “quero falar com você a respeito das consequências que…”. Escolha um exemplo claro e recente para ilustrar o comportamento que deseja mudar. Fale a respeito de como se sente em relação a questão, procurando traduzir sentimentos que facilite o entendimento. Explique porque a mudança é importante, exemplificando melhorias para a pessoa, equipe ou empresa. Identifique sua contribuição para este problema, faça mea culpa se necessário for.
Neste momento é importante que o outro perceba em você fragilidades e erros também, afinal baixar as defesas nunca afastou pessoas, muito pelo contrário. Tenha certeza de que um bom exemplo relatado a seu respeito será uma demonstração de afeto e atenção, sendo recebido com confiança.
Por fim, indique o seu desejo de solucionar o problema e dos ganhos para todos, convidando o interlocutor a entenderem juntos a melhor forma de resolver o impasse.
Todo confronto é a busca de uma verdade. Entregue as mensagens sem acusar ou fazer mais fofocas, buscando restringir a conversa somente nas duas pessoas envolvidas sem mencionar terceiros. Sabemos que a comunicação é um problema, mas a empresa não debaterá isto com os empregados. Esta solução de conflito cabe a um ser humano interagindo com outro ser humano, simples assim. Habilite-se se não tem este dom.
Muito Sucesso!