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Seguro Auto X Proteção Veicular

8 de julho de 2020

Antes de falar do Seguro de Automóvel
no Brasil, vale lembrar um pouco da História desse bem tão desejado pelos
brasileiros. O primeiro protótipo do que hoje chamamos de carro, segundo
registros, foi visto na Bahia em 1871, era um veículo movido a vapor para
transporte de passageiros.

Em 1891, o inventor Alberto
Santos Dumont adquire seu veículo para uso pessoal, vindo da Europa, desembarcado
no Porto de Santos despertando assim os olhares curiosos da elite paulistana. Em
1987, José de Patrocínio, ao emprestar sua engenhoca a vapor ao Escritor e
Jornalista Olavo Bilac, deu origem ao que seria o primeiro registro de acidente
automobilístico, uma colisão em uma arvore no Alto da Boa Vista no Rio de Janeiro.
A partir daí, estava cravada não apenas a paixão pela máquina, como a
necessidade de proteger a si e a outras pessoas, dos riscos desse novo sonho de
consumo.

O Brasil foi um dos pioneiros da
indústria automobilística mundial. Em 1925, já se fabricava em São Paulo o Ford
T e o Chevrolet “Cabeça de Cavalo”. Na década de 50, começou a regulamentar a
Fabricação de Carros, Tratores e Caminhões passando a se vender em larga
escala.

O
Seguro de Automóvel é no Brasil hoje, como risco isolado, o maior ramo entre
todos regulados no Mercado.
Com uma arrecadação de aproximadamente 20 bilhões de reais, com uma
sinistralidade “colisões, abalroamento, roubos e incêndio”, na monta de 13
bilhões em indenizações, sendo dessa forma considerado um seguro de grande
volatilidade.

Analisando profundamente esses
números, faz-se importante comentar a impossibilidade de ser 100% preciso em
evitar ou determinar onde está a maior parcela dos prejuízos gerados, se fica
no roubo para desmanches ou mesmo nas rotineiras colisões nos centros urbanos,
cada vez com mais veículos e menos espaço pra circulação. Sem dúvida é um
desafio gigante para as Empresas Seguradoras, criarem a matemática do preço
mais justo para quem consome e arrecadar o suficiente pra pagar os sinistros e
todas outras despesas envolvidas num processo.

Eis o motivo, pelo qual os órgãos
reguladores do mercado são tão exigentes e severos quando a criação de reservas
e analise da saúde financeira das seguradoras, afim de que jamais falte capital
para indenizar aos segurados compradores desse produto. Gerando assim a
primeira reflexão no momento da aquisição de um Seguro ou uma Proteção
Veicular, ambos possuem o mesmo princípio que é a perspectiva de criar um fundo
de mutualidade de acordo com suas análises e se o fortuito acontecer ter como
reparar o prejuízo. O Detalhe é que a Proteção Veicular não existe ainda no
Brasil quem regule, quem fiscalize ou pelo menos obrigue uma composição mínima
de reserva pra que não falte capital em possíveis indenizações.

Estamos falando então de duas
operações com o mesmo fim, porém com os meios diferentes. Fazendo entender que
a Seguradora não tem escolha, irá reparar o dano com suas reservas ora
controladas na unha pelo Órgão Regulador, SUSEP. O segundo também, desde que
tenha em caixa numerários suficientes para isso, senão: o consumidor,
associado, ou alguma outra denominação, “NUNCA SEGURADO”, pois a palavra deriva
do possuidor de “SEGURO”, terá que ir pro fim da fila e um dia talvez receber
pelo prejuízo absolvido.

Logico que num momento de crise
como estamos vivendo temos que criar critérios de prioridades e muitas vezes o
seguro pode ficar caro pro bolso do consumidor. Por isso mesmo o mercado
oferece vários tipos de produtos de risco bem definidos podendo baratear o
custo. Existe Seguro Total que dá amparo a todos os danos possíveis ao
automóvel, mas é possivel contratar Danos apenas a Terceiros, ou até mesmo
seguro só pra Roubo ou Furto Total do veículo. Eles podem ser contratados em
poucas parcelas ou até mesmo de pagamento mensal. O que importa no final é a
certeza do recebimento no momento do risco acontecido.

Talvez num momento futuro, com
uma regulação definida quanto a reservas e fiscalização da devida aplicação dos
recursos arrecadados, a Proteção Veicular venha a ser uma boa saída para
economizar e entregar o bem “Automóvel” para ter a garantia de cobertura. Porém,
neste momento o que vai dar clareza na saciedade da Previdência, e Incerteza diante
dos riscos, sem dúvida: É O SEGURO.