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Humanidade “Sobre Risco”

18 de junho de 2020

Se olharmos para o passado, há 60 mil anos, ainda
na época das cavernas, os Homo Sapiens perceberam que, numa
caçada de um mamute ou de um tigre dente-de-sabre, eram muito mais fortes numa
investida contra a caça quando estavam em bando, diminuindo assim substancialmente
a mortalidade dos indivíduos.

Os cameleiros do deserto também perceberam que, ao
sair para levar suas mercadorias e expandir o comércio, sofriam com ataques de
saqueadores, que, além de roubar suas mercadorias, muitas vezes eram mortos
nessas investidas e, igualmente àqueles homens primitivos, entenderam a
importância de estar em grupo.

Correndo o curso da história, na Idade Média,
grande parte da riqueza da humanidade era distribuída por meio de embarcações.
Na grande maioria das vezes, embarcações de péssima qualidade, onde o
investidor, que patrocinava toda expedição, ficava sujeito a um afundamento da
embarcação em um mar revolto ou até mesmo ao saque por piratas com a perda de
toda mercadoria. Isso fez com fossem criados então os primeiros mapas
náuticos, onde se dizia quais as rotas mais seguras.

Ademais, por volta dos anos 1700, analisou-se que,
por motivo de morte de um patriarca, não só a sua família como todos os
cidadãos do vilarejo iam a colapso. Assim, com o óbito, todos perdiam.

O que fazer diante de riscos como esses então?

A partir dessas análises, sendo feitos estudos
fiéis sobre as questões, verificou-se, inicialmente, a necessidade de
proteção.

Em seguida, constatou-se que as consequências não
tinham cunho individual, ao contrário, afetavam muitos indivíduos que, por
sua vez, sofriam com o mesmo problema. 

Ora, por que então não criar uma forma de mutualidade,
onde os interessados pudessem ser ressarcidos de suas perdas e o risco fosse
dividido entre todos?

Surge daí a Ciência do Seguro.

De fato, há duas formas de lidar com o famigerado
risco: apostar e arriscar que nunca irá acontecer, pois Deus proverá, ou
transferi-lo para uma empresa especializada.

O risco acontecido pode ser traduzido como “sinistro”,
definido no dicionário como “desastre; circunstância que provoca perda,
dor ou morte; dano material; perda de uma grande quantia em dinheiro quaisquer
prejuízos causados aos bens dos indivíduos”.

Uma seguradora, portanto, não é nada mais nada
menos do que uma empresa especializada, que utiliza técnicas de avaliações
estatísticas e atuariais para cobrar um pagamento de valor com outras milhares
de pessoas com o mesmo objetivo de proteção, para, com esse fundo, reparar
algum possível desequilíbrio econômico ou perturbação no patrimônio.

Atualmente, existe seguro para quase todos os tipos
de riscos: coisas, pessoas ou profissões. As modalidades são várias: Seguro
de Automóvel, Empresa, Bikes, de Vida, Diárias de Incapacidade Temporária e até
para Erros Profissionais.

Motivos para proteção não faltam e o inesperado
está sempre além da nossa visão. Só não vê quem não quer. Melhor fechar a
porta antes de ser roubado pelo acaso.