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A melhor série dos últimos tempos

1 de novembro de 2016

Há algumas semanas, estreou um programa imperdível para quem gosta de empreendedorismo: Shark Tank Brasil, nadando com tubarões. O programa vai ao ar todas as quintas, às 21h, horário de Brasília, no Canal Sony. Se você é empreendedor ou se interessa pelo tema, você precisa assistir!

Em cada episódio, empreendedores, em busca de investimento para seus negócios, apresentam seus projetos para empresários de sucesso decidirem se tem interesse em investir ou não. 

O programa reúne diversas personalidades do mundo dos negócios, como Robson Shiba, fundador da rede de franquias China in Box e Gendai;  João Appolinário, fundador da Polishop; Sorocaba um dos maiores empresários do meio artístico nacional, sócio do Luan Santana, da dupla Thaeme e Thiago e, lógico, da sua própria dupla – Fernando e Sorocaba – que por sinal eu sou fã.

Do lado feminino, o programa conta com as ilustres presenças de Camila Farani, sócia do Gávea Angels e uma das maiores referências nacionais quando se trata de investimento em startups; e  da simpaticíssima Cristiana Arcangeli, fundadora da Beauty’In e uma das pioneiras no ramo de saúde e bem-estar com foco no público feminino aqui no Brasil.

Por falar na Cris

Essa semana, conversei um pouco com ela. Parabenizei-a pelo seriado e ela pelo meu trabalho. Coloquei-me à disposição para contribuir com o belíssimo trabalho que eles vêm realizando e eis que a Cris pediu:

“Divulgue o empreendedorismo! E, se puder, explique como funciona uma aquisição.”

No melhor estilo Capitão nascimento, missão dada é missão cumprida!

Sobre empreendedorismo já falamos aqui semanalmente e nas redes sociais diariamente.

Falemos  então de aquisições…

Sei que para a maioria dos empreendedores esse parece ser um tema distante, fora da realidade. A maioria de nós ainda associa “aquisições” às startups do Vale do Silício. Angel Investor, private equity, venture capital… com tanto termo americanizado, não era por menos.

No entanto, é importante percebermos que cada dia mais a cultura do investimento em empresas está aumentando. Aos poucos, nossos empreendedores vêm percebendo que é possível conseguir aporte de investidores e os investidores vão percebendo que é atrativo investir nas empresas brasileiras e não somente nas do Vale do Silício ou no Mercado Financeiro. 

Se o Governo ajudasse

O Polo Digital de Recife é um belo exemplo do que acontece quando nossos governantes deixam de lado a corrupção e se dedicam um pouquinho a trabalhar em prol do povo. Infelizmente, momentos como esses são cada vez mais raros.

Não seria má ideia outros polos como o de Recife espalhados Brasil a fora. Até onde sei, nenhum país no mundo conseguiu seu lugar ao sol se limitando a exportar apenas commodities. Milho, soja, minério de ferro, petróleo… tudo isso é importante e faz parte da nossa economia, do nosso DNA. 

Mas, se quisermos sair desse eterno subdesenvolvimento, precisamos começar a exportar serviços, tecnologia, conhecimento. 

O clique de U$S 1 bilhão

Por coincidência – ou não – essa semana finalizei o livro “O clique de U$S 1 bilhão”. O livro narra a história da criação do Instagram e da sua aquisição pelo Facebook. 

Se você quer conhecer um pouco do mundo das startups, dos bastidores do Vale do Silício e dos desafios de empreendedores em busca de investimento para seus negócios, recomendo a leitura.

Vale lembrar que tanto o Instagram quanto o Facebook, duas das maiores empresas da atualidade, tiveram no seu corpo de fundação dois brasileiros – Mike Krieger, no Insta, e Eduardo Severin, no Face. 

Se a gente consegue criar empresas do porte dessas lá, conseguimos criar aqui! Mesmo sem apoio governamental, mesmo com o elevado custo Brasil, mesmo com a educação e o apoio ao empreendedorismo que temos, ou melhor, que não temos, acredito plenamente que dê para ser feito. 

Talvez, nosso principal adversário não sejam os governantes corruptos e incompetentes, a carga tributária proibitiva ou a mão de obra desqualificada.

Talvez, só talvez, nosso principal problema sejamos nós mesmos e nossa eterna síndrome de vira lata. Afinal, se nem nós acreditamos que somos capazes, quem irá acreditar?