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Sobre as mulheres

21 de outubro de 2015

Volto a falar sobre as mulheres, pois tenho certeza de que é inesgotável este assunto. Apesar da evolução dos tempos e da ascensão das mulheres no que se refere aos diversos aspectos da vida, ainda são assustadoras as estatísticas sobre a violência contra elas. Aumentaram os números dessas ocorrências e a Paraíba não foge a isto em seus registros. A lógica seria a diminuição, mas o que vem acontecendo é o contrário. Parece que ainda vivemos em épocas da antiguidade, em que pese o fato de termos mulheres nas presidências de algumas repúblicas, como é o caso do Brasil e da Argentina, além de ocuparem outras cargos de relevância. Digo que os costumes não evoluíram muito, dado em grande parte, ao aspecto religioso. Santo Agostinho, respeitável teólogo da Igreja Católica, disse que: do espermatozóide perfeito nasce o homem; do imperfeito, a mulher. Ainda existem aqueles que parecem que seguem à risca o Evangelho, sem levarem em conta que o que foi escrito foi em época remota. Esse assim, diz, em I Coríntios, Cap 14, versículos 34 e 35: “…as mulheres estejam caladas nas assembléias: não lhes é permitido falar, mas devem estar submissas, como também ordena a Lei. Se querem aprender alguma coisa, perguntem-na em casa aos seus maridos: porque é inconveniente para uma mulher falar na assembléia.” Mas os tempos são outros; a sociedade evoluiu e os costumes também devem ser mudados.

As mulheres são verdadeiras heroínas. Lembro-me de minha saudosa mãe, que trabalhava fora durante todo o dia e, ao retornar cansada, tinha que cuidar da casa e da família. Quantas são as que assim o fazem. Além disto, são mais corajosas no enfrentamento das doenças e dos diversos problemas do cotidiano. Ainda, são capazes de fazer os maiores sacrifícios em prol dos seus filhos. Abnegadas criaturas que também exercem a sagrada missão de ser mãe. Sensíveis seres que fazem voltar a paz aos lares em que  esta é ameaçada.

No mês de março comemora-se anualmente Dia Internacional  da Mulher. Vejo-me na contingência de contestá-lo, pois  todos os dias são dias em que nossas heroínas merecem ser homenageadas. Existe a esperança de que o novo Papa, também possa delegar ás mulheres a capacidade de rezar missas, atividade ainda hoje restrita somente aos sacerdotes. Com certeza exercerão com brilhantismo essa missão, pois tem algo a mais que a razão: a sensibilidade.

Que os homens sejam mais conscientes do valor do sexo feminino. Viva as mulheres!