O Equilíbrio
1 de agosto de 2016
Volto a falar sobre a busca do equilíbrio, já que é uma coisa de extrema importância no caminho da evolução. Onde está o equilíbrio? É a primeira questão. Onde achar o equilíbrio entre ser bom e não cair na ingenuidade? Até onde ser tolerante? Até onde amar? Até onde deve ir a vaidade? São algumas das inúmeras perguntas que se nos apresentam no nosso viver. Porque para tudo existe um limite, uma linha divisória que separa as duas situações antagônicas. No caso da bondade, deve-se estabelecer o limite entre ser bom e ser vítima dos abusos, ou seja, ser bom sem ser bobo.
Até onde vai a vaidade sadia da insana? E o amor? Penso que existe uma linha bem tênue que separa o amor do ódio. Pessoas juram amor eterno e, após um desentendimento e separação, passam a se odiar. A propósito, em se falando de amor, às vezes as pessoas se desiludem e sofrem por achar que não são igualmente amadas. Mas para ficar bem claro, quando se gosta de alguém, não significa obrigatoriamente que esse alguém retribua da mesma forma e intensidade. Ter isso em mente, evitar-se-ão sofrimentos.
Muitas vezes ouvimos falar -“você passou dos limites”. Significa que você exagerou e ultrapassou a linha do equilíbrio a que estou me referindo. Todos os nossos atos devem ser precedidos por uma, mesmo que ligeira, reflexão. Isto evitará a impulsividade, causa de muitas tragédias no trato com o semelhante. Portanto, mas uma vez, ressalto a importância de se estabelecer o ponto de equilíbrio e procurar andar na linha divisória do certo e do errado. É como andar no fio da navalha. Muito difícil, mas necessário e gratificante no processo evolutivo. Mas este processo é feito no difícil, pois a vida é um constante aprendizado. Imagine se todas as coisas fossem fáceis? Que valor teriam? Ninguém é perfeito, mas buscar a perfeição é a maior missão de nossas vidas.
