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A Palavra

31 de maio de 2016

Existem várias formas de comunicação entre as pessoas: palavras, gestos, acenos, sinais, etc.. Mas a palavra ocupa um lugar de destaque e é insubstituível nas relações humanas. Ela se acha carregada com uma força imponderável, já que pode ser usada como instrumento do bem, do mal, do justo, do injusto. Ela pode enaltecer ou humilhar. Possui também efeitos milagrosos e podem convencer, tocar, emocionar e confortar nos momentos difíceis. 

Só quem não passou por episódios de adversidade não pode aquilatar o valor de uma palavra amiga. Entenda-se bem: uma palavra amiga, pois não sendo assim, faz, evidentemente efeito contrário, mesmo disfarçada da falsidade. Seu efeito, mais dia, menos dia, será sentido. É bom que se diga que, nos tempos atuais a palavra perdeu muito seu valor. 

Hoje, somente a palavra não é suficiente para se concretizar uma ação. Exige-se que ela seja escrita, assinada, testemunhada e com firma reconhecida. Perdeu ela o atributo da confiança. Já não se confia mais em nada do que dizem as pessoas. Muitas vezes se diz “palavra de honra”. Carlos Bernardo G. Pecotche, autor da Logosofia, diz que toda palavra deve ser de honra. Todas devem honrar a pessoa que as pronuncia. Por que fazer então a diferenciação entre palavra comum e a de honra?

Uma palavra mal expressada ou mal colocada pode causar sérios prejuízos, podendo até mesmo provocar tragédias irreparáveis. Quantas e quantas situações podemos testemunhar no dia a dia, confirmando tal assertiva. Até mesmo a entonação dada a uma mesma frase pode gerar interpretações diferentes.

Há necessidade, então, que fiquemos atentos às nossas palavras. Já se disse que as palavras são como flechas: uma vez pronunciadas, não há jeito de recolhê-las. Que se reflita sobre isto. Que se exerça uma breve reflexão sobre o que se vai dizer, controlando a impulsividade. Que de nossa boca saiam somente palavras para transmitir o bem. Isto já é um dos grandes passos no caminho evolutivo.