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Dinheiro e Felicidade

13 de julho de 2016

Uma questão
em que sempre se ouviu falar é sobre dinheiro e felicidade. Uns defendem a tese
de que não se consegue felicidade sem dinheiro. Outros dizem que dinheiro não
traz felicidade. Afinal, que está com a razão?

A vivência
do dia-a-dia nos dá exemplos de ambos os lados. É certo de que o dinheiro
exerce uma influência muito grande na vida das pessoas. Dá uma tranquilidade
que permite o foco dos objetivos em outra área. Ele compra muitas coisas, desde
a alimentação, vestuário, cuidados com a saúde, estudo, conforto, etc.. Por
outro lado, traz preocupações, tais como segurança, falsos amigos, interesses,
etc..

Mas, pode o
dinheiro comprar tudo? Também não. Não existem lojas de amigos, não se compra
curas de várias doenças, e outras coisas mais. Quantas pessoas ricas e famosas
morreram de câncer, aids e doenças degenerativas? Não há dinheiro que isso
pague. Embora algumas religiões prometem, é certo que o dinheiro também não
compra a redenção. Não há nada que compre a morte e nem mesmo uma existência
melhor após o desenlace.

A que
analisar também um outro aspecto. Já vimos pessoas pobres que vivem alegres e
felizes, e também pessoas ricas, mais infelizes. Pessoas abastadas, mas que
vivem dramas familiares de difícil solução. Pessoas pobres que se satisfazem
com pouco.

Evidentemente,
não tenho a resposta pronta, mas uma coisa é certa: só o dinheiro não é
garantia de felicidade. Para atingi-la, são necessários vários ingredientes. A
busca por melhores condições de vida deve ser uma busca constante, mas ser
escravo do dinheiro é verdadeiramente um pecado mortal. Eis aí um motivo de
reflexão para todos nós.

Recordo-me
de um poema de Victor Hugo, DESEJO, em que em alguns de seus versos, diz:

  Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,

  Porque
é preciso ser prático.

  E que pelo menos uma vez por
ano,

  Coloque um pouco dele e diga
“Isso é meu”,

  Só para que fique bem claro quem
é dono de quem
.