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Final de ano

30 de dezembro de 2015

Estamos vivendo em plena época de final de ano. Não acredito que haja um brasileiro sequer que não deixe de fazer suas compras. Décimo terceiro no bolso, tentações do comércio etc.. Como deixar de comprar um presente para o filho e para a esposa, uma pequena lembrança para uma amiga, um presente para causar boa impressão à namorada ou noiva? Como não adquirir aquele pernil e aquele espumante?

Tudo bem, tudo ótimo, mas sem exageros, sem perder a cabeça, pois muitos deixam de pagar suas contas para trocar de celular, comprar aquela TV grandona, que está na promoção, adquirir aquela geladeira linda. Quer aproveitar o maravilhoso (?) desconto oferecido pelas lojas especializadas. É muita tentação, não é mesmo?!

Acontece que existe a chamada lei de causa e efeito. Tudo na vida tem que estar em perfeito equilíbrio. Qualquer desvio logo virá a correção, cedo ou tarde. E as chamadas leis universais são inexoráveis. Se comeu demais, vai passar mal; se bebeu além da conta, a ressaca vai chegar; se descuidou de alguma conduta, a doença por certo virá. No presente caso, exagerou nas compras, os carnês de pagamento chegarão em janeiro. E o que é pior, virão com matriculas escolares, IPTU, IPVA, material escolar, taxas de limpeza, etc.

Por isto, há necessidade de se muito pensar a respeito. Há de se criar na própria mente recursos que possibilitem enfrentar as tentações que o comércio oferece. A administração de seus próprios recursos deve ser exercida com total equilíbrio. Há pessoas que não resistem a uma compra, olhando somente a oferta de preço, sem pensar naquilo que realmente tem necessidade. Uma amiga confessou-me que sempre que ia ao centro comercial de sua cidade, comprava um  sapato, sem necessidade. Tornou-se um vício, uma doença. Transformou-se numa dependente de um pensamento danoso, com efeito negativo, pois nunca conseguia sair do vermelho da conta bancária.

Como se tem verificado nos últimos anos, o cunho comercial neste período tem se sobreposto ao afetivo e ao religioso. E isto acontece em outros períodos do ano. Criaram-se o dia dos pais, dia das mães, dia dos avós, dia dos namorados, dia dos professores, e vai por aí afora.

Como afirmei anteriormente, há necessidade de se manter uma vigilância constante  em nossa mente. Há que se comemorar estas datas, pois todos são merecedores de nosso reconhecimento, mas fazê-lo com equilíbrio. Caso contrário, a história vai continuar a se repetir ano após ano: ao invés de iniciar o ano novo com vida nova, inicia-se cheio de dívidas.