Insegurança
27 de setembro de 2016
Nos tempos atuais, os acontecimentos violentos têm assustados a todos. A todo momento tomamos conhecimento, através da mídia, de fatos que deixam todos estarrecidos. Custamos a acreditar naquilo que está acontecendo e isso nos transmite uma enorme sensação de insegurança. Andamos nas ruas com todo o cuidado. Chegamos em casa com temor. Sair à noite? Que perigo. O medo anda ao nosso lado, seja no ônibus, seja em um semáforo, seja em qualquer lugar. Somos prisioneiros dentro de nossa própria casa: alarmes, cercas elétricas, vigias, câmeras de segurança. Ficamos a pensar também em alguns valores dentro dos lares que deixaram de existir: são filhos violentos com pais; pais violentos com filhos. Procura-se sempre explicar: é a crise; são as drogas, etc.
Passamos então a perguntar: o mal existe? Onde está a origem do mal? Pergunta difícil e que muitos tentam responder. Uns dizem que é doença – loucura; outros levam para o lado religioso, atribuindo a um ser conhecido como demônio. O certo é que tudo é fruto de pensamento. Pensamento é uma entidade de incomensurável poder, que exerce um domínio sobre as pessoas, levando-a a cometer desatinos. E eles, como entidades, chegam a pular de uma mente para outra, influenciando comportamento nas pessoas que estão próximas. Exemplo típico acontece quando, em determinado grupo de pessoas, alguém começa a gritar algo e logo é imitado por todos. Por isso é que devemos ter muito cuidado com o que pensamos, eliminando de nossas mentes os pensamentos ruins, preservando os bons. Pecotche, humanista criador da LOGOSOFIA, diz que se o homem for dono de seus pensamentos, será da própria vida.
Voltando à insegurança, devemos sim tomar nossos cuidados e manter viva nossa atenção, mas não de maneira estressante, deixando que a imaginação tome conta de nossa mente. Criar também nossas defesas mentais contra as notícias alarmantes, não permitindo que elas exerçam domínio danoso em nossas vidas. O equilíbrio é tudo.
