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Vamos provar os Sabores e Saberes do Conde: vem ai mais um feriado!

25 de abril de 2017

Treze restaurantes do Conde estão participando da quarta edição do Festival Sabores e Saberes do Conde. O objetivo, é claro, é aquecer o movimento nos restaurantes. O município possui as mais belas praias da Paraíba e fica muito perto de João Pessoa, o que torna uma visita para lá um passeio tranquilo. Já no quarto ano consecutivo, a ideia, da Associação Industrial Comercial e de Serviços, Acic, na pessoa de André Neves, é excelente. Não foram todos, mas alguns restaurantes entenderam a proposta de criar pratos envolvidos com a cultura para unir a gastronomia ao turismo. Foi o que fez o Carpe Diem, com o prato Manjar do Conde, Crepe Leveza do Mar, na Creperia, Sabores de Jacumã, no Restaurante dos Sabores; Lampião na praia, do Corisco; Peixinho Danado, no Púkaro.

Acredito que para despertar o interesse do turista o Festival deve apresentar pratos com ingredientes típicos e nomeá-los em homenagem aos lugares da região. Resgatar pratos típicos antigos e criar novos com ingredientes da terra dá autenticidade ao festival Os outros restaurantes incluíram no evento pratos tradicionais da culinária, ou que não remetem ao turista a curiosidade de experimentar o sabor da terra. Perderam uma ótima oportunidade de marcar presença com criatividade e auto estima. O lançamento do Festival aconteceu com a presença da Prefeita do Conde, Marcia Lucena, que destacou a importância da valorização dos sabores da região. “A comida do mundo deve estar no mundo. A comida do Conde deve estar no Conde”.

A prefeita disse ainda que no ano que vem a prefeitura pretende se unir ao Festival através de um intercâmbio de conhecimento dos chefs com os habitantes do Conde. “Nossa idéia é que os chefs adotem escolas municipais, levando aos estudantes seus conhecimentos para a utilização dos produtos agrícolas produzidos em nossa cidade, que é grande e desconhecida pela maioria da população” 

O município do Conde é extremamente rico na produção de frutas, verduras, legumes, frutos do mar. É uma terra fértil onde tudo dá. Aliado a isso possui uma cultura muito latente. Possui três áreas de quilombolas e duas aldeias indígenas. Os saberes são muitos. É preciso estimular a economia criativa, a exemplo do que já faz a Casa do Doce de Tambaba, o Eco Artesanato e a Biojóias, os Pães de Gurugi, as Mães de Barro e a cachaça Baraúna.