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O Boticário leva Elba para Campina: fora do São João mas presente na sua gente

27 de abril de 2018

 A marca O Boticário está fazendo uma belíssima homenagem à cultura nordestina na sua próxima campanha publicitária, homenageando aquela que contribuiu para a popularização do forró: Elba Ramalho. Prestes a completar quarenta anos de profissão, Elba foi a estrela maior da gravação do DVD do Boticário no Teatro da Facisa, em Campina Grande. Recebeu o público cantando as canções do início da carreira e lotou o espaço. Para reverenciá – la estavam no palco também, ninguém menos que Lucy Alves, Targino Gondim, Os Três do Nordeste e Geraldo Azevedo.

Elba Ramalho fez questão de enaltecer, durante o show, sobre a importância da cidade de Campina Grande, na sua vida “Já fiz inúmeros shows no Brasil e no exterior, mas cantar em Campina Grande é diferente. Aqui foi onde tudo começou, no Teatro Severino Cabral”. A cantora lembrou ainda que seu filho era campinense. O público vibrou quando Elba cantou Bodocongó, de Jackson do Pandeiro, música que está no seu primeiro disco, de 1987. Para a noite de gravação do DVD a marca O Boticário recebeu franqueados, convidados, jornalistas e influenciadores digitais. A campanha Relicário da Lindeza Nordestina mostrará a força do Nordeste e suas raízes, e estará no ar nos principais veículos de comunicação até o período junino. O tema musical será a composição Moça Bonita, sucesso de Geraldo Azevedo e Capinam.

Os jornalistas acompanharam o show do camarote e ao final puderam abraçar os artistas no camarim. Este ano, pela primeira vez numa tradição de décadas, Elba Ramalho não está na programação do Maior São João do Mundo. Ela não quis falar no assunto mas o empresário Alexandre Valentim  disse que o “São João de Campina dura um mês, e tinha outras datas, além do dia 23”. Ele também descartou que o problema foi o cachê. O fato é que o São João de Campina Grande perde sem Elba Ramalho. Por tudo o que ela representa para a música nordestina, perde pela falta de respeito à nossa tradição, ao seu público, e corre o risco de perder sua raiz, e se transformar apenas num grande evento, sem alma paraibana.