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“No Nordeste, há potencial de crescimento para a região que é considerada a ‘China brasileira’ por alguns investidores”

9 de agosto de 2016

O Hospital Nossa Senhora das Neves (HNSN) iniciou suas operações em 16 de maio de 2016 em João Pessoa. Para sua instalação, foram investidos mais de R$ 100 milhões na fase inicial, em um complexo com  80 leitos, 11 salas cirúrgicas, com equipamentos de alto nível no mercado de saúde. São cerca de 400 funcionários, entre próprios e terceirizados

Além de serviços de urgência e emergência, há atendimento de especialidades com consultas agendadas e cirurgias de alta complexidade,como cardíaca, ortopédica, neurocirurgia, entre outras e laboratório de análises clínicas funcionando 24 horas. 

No HNSN, há o Centro de Diagnóstico de Imagem (CDI) que oferece serviços de ultrassonografia, tomografia, ressonância magnética, hemodinâmica, raio x, endoscopia e etc.  “Entre os nossos diferenciais, a arquitetura hospitalar, a agilidade, a garantia segurança e qualidade do atendimento ao paciente, que segue o princípio da humanização a partir da transparência das informações e do cuidado com o próximo”, disse o diretor financeiro do HNSN, Habib Bichara.  


Formado
em Economia e em Contabilidade, Habib HNSN conta aos leitores do Paraíba Total como funciona este complexo inovador  e que já chega como referência na área de saúde na Paraíba.

Como se deu a escolha pela capital paraibana para a instalação do hospital? 

Uma junção de fatores levou a escolha, mas o desejo inicial surgiu do sonho dos fundadores de disponibilizar na capital um hospital diferenciado. A partir disso, foram feitas várias pesquisas de mercado que apontaram déficit de leitos e nichos de especialidades que pudessem atender a população de saúde complementar.

Quais as especialidades oferecidas e os diferenciais do HNSH? 

Todo atendimento inicial é feito por médicos emergencistas ou ortopedistas, que ficam de plantão 24 horas por dia na Unidade de Cuidados Agudos (UCA). De acordo com a necessidade, são acionados médicos de outras especialidades como cardiologia, cirurgia geral, urologia, neurologia, gastroenterologia, nefrologia e vascular. E nós ainda estamos desenvolvendo parcerias para oferecer o atendimento de outras especialidades. Entre os nossos diferenciais, a arquitetura hospitalar, a agilidade, a garantia segurança e qualidade do atendimento ao paciente, que segue o princípio da humanização a partir da transparência das informações e do cuidado com o próximo.

Como o hospital irá atender as demandas do Estado?

Somos um hospital de saúde suplementar e, portanto, trabalhamos com planos de saúde. Por enquanto, já temos contratos fechados com o Bradesco Saúde, Geap, Saúde Caixa, Amil, SulAmérica e Mediservice. E ainda estamos trabalhando para expandir nossa carteira de convênio. Em breve atenderemos também o Cassi. Futuramente, pode ser que a gente atenda processos de alta complexidade como transplantes de órgãos que são ligados ao Ministério da Saúde. 

Na sua visão como anda o setor de saúde no Nordeste perante as demais regiões do país?

Temos impacto da crise econômica que o país vivencia e mais ainda no Nordeste que é uma região muito carente de tecnologia de saúde. No entanto, isso gera potencial de crescimento para a região que é considerada a “China brasileira” por alguns investidores.

Como o senhor pretende buscar parcerias para  o desenvolvimento dos serviços do HNSN aqui no Estado?

No que diz respeito a parcerias, nosso principal investimento será em educação. Temos a visão de implementar uma universidade corporativa que possa impulsionar as pesquisas na área de saúde e nos torne referência na propagação de conhecimento.

Na sua opinião, como o HNSN vai contribuir diretamente com o desenvolvimento da cidade e do Estado?

Já estamos contribuindo com a geração de empregos diretos, fomentando consequentemente a economia local. Além disso, oferecemos educação continuada em Cuidado Assistencial para os nossos colaboradores.