“O déficit habitacional é a grande mola propulsora para o desenvolvimento imobiliário na Paraíba”
11 de outubro de 2016
Presente em mais de 140 cidades de 20 estados brasileiros e no Distrito Federal, a MRV Engenharia, que este mês completa 37 anos de fundação, é uma das importantes construtoras que também atuam na Paraíba. Recentemente, a empresa inaugurou a instalação de sua nova unidade, com plantão de vendas e localização privilegiada no Parque Sólon de Lucena (Lagoa), no Centro de João Pessoa, espaço da cidade, no qual a MRV participou de sua revitalização, com a reforma do canteiro central da Av. Getúlio Vargas.
Com um perfil de clientes voltados às famílias com renda de até oito salários mínimos, desde que chegou há cinco anos na Paraíba, a MRV já entregou mais de mil apartamentos em vários bairros da Capital e outras localidades da Região Metropolitana.
O Paraíba Total conversou com o gestor executivo comercial da MRV nos estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, Rafael Melo Gomes, que deu mais detalhes. “A MRV tem um planejamento para aumentar o volume de vendas em 2017. Provavelmente finalizaremos 2016 com 37 mil unidades vendidas”, destacou ele, que é engenheiro civil formado pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Rafael Melo Gomes também apontou o perfil do cliente paraibano e os principais gargalos enfrentados pelo segmento da construção civil atualmente. Confira trechos da entrevista:
Conte-nos um pouco da história e estrutura da MRV e sua atuação na Paraíba.
A MRV Engenharia começou suas atividades em Belo Horizonte há 37 anos. Nesse período ela se consolidou no mercado nacional e hoje atua em vinte estados, além do Distrito Federal e mais de 140 cidades no território nacional. A empresa atua no segmento de construção de apartamentos econômicos voltados para aquelas famílias que pretendem sair do aluguel. Na Paraíba já entregamos mais de 1.100 chaves, temos cinco empreendimentos concluídos e estamos preparando para fazer novos lançamentos.
Apesar da crise econômica, o mercado da construção civil ainda tem movimentado, de forma expressiva, a economia do Nordeste. Como o senhor avalia o comportamento desse setor no Estado da Paraíba?
A construção civil continua tendo uma representatividade importante no estado da Paraíba e seguramente continuará sendo um importante setor para o desenvolvimento do estado. O comportamento do setor da construção no estado da Paraíba acompanhou o comportamento da construção civil no Brasil. O setor especificamente de construção de apartamentos econômicos foi mais resiliente na crise. Em 2015, finalizamos o ano com 35.895 apartamentos vendidos, em 2016 estamos caminhando para fechar o ano com 37.000 apartamentos vendidos. Já existe uma projeção que teremos um volume de vendas significativamente maior em 2017.
O que há de mais atrativo na Paraíba para o mercado imobiliário?
O déficit habitacional é a grande mola propulsora para o desenvolvimento imobiliário e isso não é diferente aqui no estado da Paraíba. O fato de termos um produto que proporcione que famílias com renda familiar a partir de R$ 2.000,00 comprem um apartamento pagando parcelas de financiamento menor do que pagariam de aluguel é o principal motivador da venda desses apartamentos.
Do ponto de vista do consumidor, há muitas particularidades regionais na busca de um imóvel. O que tem buscado o consumidor paraibano na hora de comprar uma casa ou apartamento?
O consumidor paraibano busca um imóvel que ofereça qualidade, segurança, lazer e uma boa localização. E é exatamente isso que a MRV oferece para esses consumidores. Nossos empreendimentos tem o conceito de condomínio clube fechado onde os moradores terão toda a infraestrutura de lazer dentro de um condomínio fechado com toda a segurança e qualidade que as famílias buscam. Sempre buscamos as melhores localizações. E tudo isso com parcelas de financiamento menores que o aluguel
Passada a fase de grandes investimentos ligados ao programa Minha Casa, Minha Vida, que fez muitas empresas apostarem forte em imóveis para a baixa renda, o segmento de alto padrão está voltando a seduzir construtoras e incorporadoras de peso. Como a MRV tem se comportado nesse movimento?
A MRV tem o seu foco bastante definido no segmento econômico. Continuaremos atuando nesse segmento, ajudando as famílias a comprarem o seu primeiro apartamento e a saírem do aluguel. Acreditamos fortemente nesse segmento de mercado e gostamos da contribuição social que damos para sociedade brasileira. Temos feito isso nos últimos 37 anos sem mudar o foco. Não temos qualquer sinalização de que os investimentos nesse segmento irão diminuir. Pelo contrário, projetamos um crescimento significativo para 2017.
Nos últimos anos, muitas construtoras de fora do Estado vieram investir aqui, inclusive com propostas diferenciadas em condomínios verticais. O aumento na quantidade de empresas no setor da construção civil tem gerado empreendimentos de mais qualidade? Quais as vantagens dessa competitividade?
A presença de novas empresas é sempre benéfica. Aumenta a competitividade, traz inovações tecnológicas e conceitos novos. Como o que a MRV trouxe de condomínio clube fechado com parcelas menores que o aluguel. E quem ganha é sempre o cliente.
Na opinião do senhor, as políticas públicas praticadas pelos governos são burocráticas para o setor ou estão evoluindo para incentivar as construtoras?
O setor privado é um dos grandes pilares para o desenvolvimento econômico do País. Acreditamos fortemente na iniciativa privada. As políticas públicas evoluíram, mas como tudo tem que continuar evoluindo. Acreditamos nessa evolução continua das políticas públicas e da iniciativa privada.
Quais as novidades e incrementos da MVR para os próximos meses de 2016 e início de 2017?
Nesse período teremos dois importantes lançamentos. Um deles em Campina Grande e outro em Cabedelo.
O que o setor da construção civil espera para 2017?
A MRV tem um planejamento para aumentar o volume de vendas em 2017. Provavelmente finalizaremos 2016 com 37 mil unidades vendidas. Estamos buscando a meta de 50 mil unidades vendidas em 2017.
