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“O cliente paraibano têm um certo mimo por seus lares, ou seja, é vaidoso por construção”

29 de novembro de 2016

Fundado em 1993, o Grupo Fecimal comemora em curva crescente o desempenho das suas empresas. O alicerce, a qualidade internacional dos materiais e a visão da família, que abraçou o empreendimento, que hoje expande divisas. Os irmãos Gilson, Gerson, Geilson e Geyza, com a matriarca Zélia, celebrar a expansão para Pernambuco com a franquia da Leo Madeiras.

O diretor da empresa, Gilson Oliveira, falou sobre o Grupo e os planos com o Paraíba Total. Confira:

Conte-nos como foi a criação do Grupo Fecimal.

O Grupo Fecimal, que foi fundado em 1993, começou exatamente com a madeireira, que é a fabricação de esquadria de madeira em geral, com portas, janelas, lambri. E depois de alguns anos começamos a expandir mais no mercado, e isso começou junto à construção civil. E foi aí que percebemos que o mercado era grande em termos de insumos para móveis. Com essa visão, criamos a Construtora Porto Fino. Na sequência, compramos a Cleubi Madeiras e a tornamos a Léo Madeiras, franquia já forte no mercado de São Paulo e que existem delas mais de 60 lojas pelo Brasil.  E foi por meio da Léo Madeiras que trouxemos ainda mais insumos e novidades para o setor moveleiro do Estado. E nesse meio-tempo que criamos a Léo Madeiras, fizemos uma parceria com a Eclisse, que é especializada em portas de correr embutidas em paredes. Ela é uma empresa italiana e antes de firmarmos a parceria, viajamos para conhecê-la de perto, na Itália. E lá vimos a sua importância e também que ela distribuía para mais de 30 países. Seis anos atrás, já estávamos com estudos em inovações em esquadrias de PVC, mas a nossa dúvida era o tipo de perfil da matéria-prima, porque na concorrência existe na variação de perfis. Daí fomos para a Europa para ver de perto as variações de mercado. E foi então que fechamos com a alemã Komerling, que é o primeiro lugar no mundo neste material.  Daí recebemos cursos em São Paulo, Porto Alegre e Curitiba sobre os processos da Komerling e obtivemos sucesso com as esquadrias de PVC.  

Por que vocês decidiram investir nesse segmento?

No caso do segmento de madeira, esse já é uma tradição que veio desde os meus avós do Sertão, que desde cedo em suas vidas já atuavam na fabricação artesanal de peças para engenhos. Naquela época, meu pai já o acompanhava tudo. E na década de 60 um tio meu veio para João Pessoa e aqui abriu uma serraria. Ele chamou os irmãos para o ramo, que posteriormente nas décadas de 70, 80 e 90, na BR 230, o tornava com a empresa Cimeal, a maior fábrica de esquadria de madeiras local. E foi ai que meu pai, após 25 anos trabalhando com meu tio, decidiu abrir a Fecimal para juntos com seus filhos, eu e meus irmãos, darmos andamento a esse novo negócio. E isso ocorreu justamente em 1993, que foi quando o grupo começou e depois expandimos com as lojas com já explanei.

Como vocês estão vendo a aceitação dos produtos da Fecimal no mercado paraibano?

Claro que esperávamos uma boa aceitação, mas não tão boa como está sendo. Hoje temos uma diversidade grande de perfil, que varia do amadeirado, branco e colorido, que foi também o que pesou bastante nas decisões e nos acertos e que aqui denominamos de Mitri, a nossa empresa que é a parceria com a Komerling, da Itália, fornecedora do nosso perfil. Bem como ainda o nosso maquinário, que também foi adquirido após estudo que realizamos na Itália, e algumas oriundas da Turquia. 

Já existe a previsão de mais alguma expansão do grupo na Paraíba ou em estados vizinhos?

Existe sim, no momento estamos inaugurando uma loja no Recife, no estado vizinho de Pernambuco. Será uma loja Léo Madeiras, cuja a inauguração oficial deve acontecer ainda no próximo mês de dezembro deste ano.

De onde veio a sua vontade individual de empreender?

No meu caso veio de dois motivos. Primeiramente do sangue, pois já vim de uma família com forte atuação no segmento e segundo pela união e pela força que encontrei na minha família para seguirmos firmes e fortes nesse ramo. Isso tudo foi decisivo e não teve mistério. Sou formado em contabilidade inclusive eu e meu irmão gêmeo também (Gerson).  E na empresa ainda temos outro irmão formado em administração (Geilson) e minha irmã (Geyza), arquiteta. E isso tem favorecido bastante ao desenvolvimento e crescimento das empresas do grupo, com nossa mãe, Zélia.

Quantas unidades fabris do Grupo existem no Estado e quem compra esses produtos?

Existem duas. A Fecimal, que é onde fabricamos tudo de madeira, e a outra é a Mitri, que fabricamos as esquadrias de PVC.  Hoje o grupo está empregando cerca de 120 pessoas. Na Fecimal e na Mitri nossa clientela é composta por construtoras e consumidor final, mais precisamente construtores de casas em condomínios horizontais de alto padrão de qualidade. Na Léo Madeiras, além de fornecermos também para construtoras, como também para madeireiras que revendem insumos para móveis.

Existe alguma particularidade do seu cliente paraibano para os dos demais estados?

O que temos observado muito é que o cliente paraibano tem um certo mimo por seus lares, ou seja, é vaidoso por construção, e foi justamente por isso que estamos sempre buscando a inovação no mercado para atender e até surpreender. E isso também porque os arquitetos paraibanos estão sempre antenados com as novidades e por isso não ficam atrás dos outros estamos. Desse modo temos que sempre estarmos um passo a frente desses para não só garantirmos bons fornecimentos e parcerias como também estarmos preparados para tirar até as suas dúvidas que nos trazem, já que viajam muito e quando aqui chegam ficam confusos com o que encontram no mercado.

Qual é o maior diferencial do grupo?

O nosso maior diferencial é o acompanhamento, pois hoje o que o cliente quer não só adquire o produto, no venda e pós-venda. Isso também oferecemos na mesma proporção de qualidade e atenção ao nosso cliente.