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“A indústria da cerveja tem procurado se adaptar diversificando e seu portfólio de produtos de acordo com o gosto do público”

16 de dezembro de 2016

Recentemente, a reportagem do Paraíba Total esteve em Itapissuma-PE, conhecendo in loco uma das unidades fabris da cerveja Itaipava do grupo paulista de Petrópolis, que é atualmente o segundo no ranking das cervejarias do Brasil. O Grupo  tem capital 100% nacional e vem  se expandido nos nove estados nordestinos. Com sete fábricas em operação, é responsável pela geração e manutenção de quase 26 mil empregos diretos. 

Somente na Paraíba, a empresa já conta quatro pontos de distribuição e tem conquistado o gosto do paraibano com suas linhas tradicional, premium e de energéticos. Dentre os seus principais produtos estão: Crystal, Lokal, Itaipava, Black Princess, Petra e Weltenburger, dos energéticos TNT Energy Drink e Magneto, do isotônico Ironage, das vodkas Blue Spirit Ice e Nordka e da água Petra.

O gerente geral da Itaipava, Everaldo Miranda comemora. “Temos uma grata surpresa em ver que atualmente a Paraíba é o Estado que tem a maior participação no grupo Petrópolis, hoje temos mais de 30% do mercado”, disse ele, que conta ainda as estrategias de abrir a fábrica para o público em geral com o evento Beer Tour. 

Confira os detalhes da conversa.

Na sua opinião, a crise econômica atingiu o setor de cerveja e em que proporções? 

Houve sim uma pequena retração. Mas nada que influenciasse o nosso crescimento na região. De 2015 para 2016, falando da fábrica de Pernambuco especificamente, o volume de produção do nosso grupo chegará perto de 10% acima do que produzimos no mesmo período do ano passado.

Qual tem sido o mercado consumidor mais forte na região? 

Na verdade, o mercado do Nordeste em si já é quente. Então, na região há uma distinção por estado, estão todos aqui bem aquecidos. Pois somos uma marca nova e que vem sendo aceita de maneira espetacular e para nós que atendemos de Alagoas até Roraima, posso afirmar que estamos bem e na curva crescente. 

A Itaipava Cristal e Prêmio são produzidas em Pernambuco e distribuída por todo o País? Como é a logística? 

A nossa fábrica tem uma capacidade instalada perto de 50 milhões de litros/mês. Na realidade já estamos bem perto de atingir esse número. E isso nos orgulha muito, por ainda sermos novos no mercado. Aqui de Pernambuco, atendemos de Alagoas até Roraima. E Distribuídos todas elas. Contudo, a nossa maior produção nos dias atuais está na Itaipava comum, depois vem a Prêmio e a Cristal. A logística é feita pela nossa unidade de Itapissuma-PE. De Alagoas ao Ceará é feita com uma frota própria e que fazem a distribuição nos sete pontos que hoje em Pernambuco, temos duas em Alagoas, quatro na Paraíba, duas no Rio Grande do Norte, além de Ceará, Piauí e Maranhão. E aceitação da mesma está sendo muito boa.

Por que vocês decidiram abrir as portas da fábrica para o público?

O Beer Tour começou na matriz em Boituva-SP e expandimos para as demais, devido ao interesse do público, de crianças que vem de colégios, temos uma parceria com o Instituto Chico Mendes, distribuímos quites junto com as crianças aqui na cidade e assim construímos um senso de sustentabilidade, que para nós é importante tanto  do ponto de vista econômico, quanto do ponto de vista ambiental. Para que tenhamos produtos de qualidade e com responsabilidade ambiental, pela participação da água que tem em nossos produtos, a exemplo da cerveja, e essas visitam se tornam importantes para que as pessoas vejam que a indústria não destrói o meu ambiente, mas ele sim cuida dele. Nós acreditamos muito que, mostrar para o público o que nos dedicamos a fazer, e da melhor forma e com muito zelo e muito respeito, é sempre muito bom. Pois trazer o consumidor para dentro da nossa fábrica e vendo o que fazemos e com tanto carinho, só nos ajuda a conquistar mercado. E receber as pessoas aqui é gratificante. Esse programa nasceu em 2007/2008, lá no Sudeste, quando ampliamos as nossas fábricas e assim fomos ampliando para as demais, para que nossos clientes conheçam a fundo os nossos produtos e para que assim também façam parte da nossa história.

Em relação ao mercado onde o consumidor está procurando bebidas mais apuradas, como a empresa está se posicionando nesse sentido?

Nós temos a nossa cerveja premium e temos parcerias com a cervejaria Brandemburgo, uma das mais antigas do mundo. Nós produzimos essa cerveja em Teresópolis e distribuímos pelo Brasil, do segmento prêmio. Temos a linha Petra. Então, temos a nossa parcela nesse mercado, não estamos fora dele e participamos de maneira que vai sendo demandado.

Alguma novidade para nos adiantar para os próximos meses?

Na verdade, essa fábrica está preparada para incrementos, mais que ainda não tem data exata já que demanda de um investimento e também depende agora da questão da economia e da demanda. Hoje, temos espaço para produção para colocar tanques de cerveja, armazenar. Pois quando a fábrica foi concebida ela já previa ampliações dessa natureza. Então, vamos esperar o movimento da economia, pois a demanda sei que vai ter pois estamos em crescimento, pois nosso produto está expandindo.

Qual a preferência dos paraibanos?

Temos uma grata surpresa em ver que atualmente a Paraíba é o Estado que tem a maior participação no grupo Petrópolis, hoje temos mais de 30% do mercado. Segundo a última pesquisa, estávamos com 33% desse mercado.O paraibano gosta de uma cerveja suave. No nosso caso, a preferência é pela Itaipava normal. Aqui também se presa preço já que o paraibano consome em quantidade, por isso, se explica uma maior saída da cerveja normal e não da premium.

Como a indústria tem acompanhado o crescimento das cervejas artesanais e esse movimento onde o gosto do consumidor esta cada vez mais diversificado?  

A indústria da cerveja tem procurado se adaptar diversificando e seu portfólio de produtos de acordo com o gosto do público, como hoje temos a cerveja light, que tem um pouco menos de calorias e de teor de álcool, que já caiu na preferência das mulheres, isso também por ser uma cerveja refrescante. Hoje, a cerveja carrega um peso de ser um produto com malte, açúcares, e o publico se esquece que o açúcar também e é combustível do nosso organismo. Então, temos a cerveja de mosteiro de, light e energéticos, para atender a demanda.