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“Temos a certeza que o Garden é um atrativo turístico, um ícone da cidade e uma referência na hotelaria paraibana”

24 de agosto de 2017

Mais que um equipamento de turismo, é também um cartão postal de Campina Grande. Maior Hotel Resort & Centro de Convenções do interior da Paraíba, o Garden Hotel oferece a mais bela vista do Vale da Serra da Borborema. Referência em hospedagem em Campina Grande e região, conta com 192 apartamentos e 576 leitos, distribuídos em três andares e  apresenta uma decoração com elementos de uma moderna arquitetura e a beleza do artesanato paraibano.

Este belo e importante local conta com uma nova gestão, que promete um grande empenho na garantia da qualidade em atendimento e captação de novos eventos e turistas de todo o País e do mundo. O Paraíba Total conversou com exclusividade com o novo gerente geral do Garden, José Carlos Menezes, o baiano que conta com uma vasta experiência nesse segmento, trazidas de outras cidades e regiões brasileiras.

Menezes contou sobre as estruturas do Garden, os diferenciais e adiantou as novidades para os próximos meses na entrevista que segue.

Desde quando o senhor assumiu a gerência geral do hotel Garden e quais suas experiência no setor e como ocorreu a sua vinda para Campina Grande?

Estou à frente dessa gestão há pouco mais de 100 dias e estou vindo de Minas Gerais, após quatro anos e meio em Belo Horizonte, reformulando um hotel. Na verdade, uma restauração mesmo de um belo hotel de lá, o Normandy Hotel, com 36 anos de existência, no centro da cidade e em uma área tombada pelo patrimônio histórico, um trabalho lindo! Depois fui a Juiz de Fora, com o Grupo José Rocha, que possui três hotéis lá e cada uma com um nome e uma empresa e nosso trabalho foi unificá-los em na Rede Victory de Hotéis. Daí, em seguida surgiu o convite e a oportunidade de vir para Campina Grande. 

Como está sendo a experiência e como vê está vendo a cidade e seu público turístico?

Como baiano que sou, estou adorando, e a cidade me surpreendeu, pois Campina Grande, devido à formação intelectocultural das pessoas, tem um centro universitário avançado, é top em algumas categorias de faculdades, tem uma cultura religiosa ampla, fortíssima e diversificada. E isso tudo muda a atitude e o comportamento das pessoas. E outro fator importante é que com essa crise hídrica, a sociedade passou por uma adaptação em termo de sobrevivência,  e eu espero que mesmo que depois que os açudes que abastecem a cidade vierem a transbordar, as pessoas continuem com responsabilidade com o consumo dos recursos naturais locais.    

Como o senhor pretende dar sequência às mudanças que vem correndo nos últimos tempos no Hotel Garden? Qual a sua grande missão?

Nas intervenções ocorridas, foram muito físicas e muito poucas na parte de gestão de recursos humanos, ou seja, houve grandes evoluções nos aspectos de estruturação, limpeza, pinturas, restaurações de algumas intervenções de obras civis, algo bastante importantes. Agora, nós estamos trabalhando na infraestrutura logística, complementando o trabalho das instalações de internet, TVs a cabo, de telefonia, e de comunicação em dados de uma maneira geral, que hoje já conseguimos reduzir as reclamações e as nossas falhas a zero. E a minha missão, e a missão de um grande gerente, é fazer com que se tenha uma equipe, onde os recursos humanos trabalhem para a felicidade dela, do hóspede, acima de tudo, e do acionista do equipamento turístico.

Diante de sua experiência, quais os desafios para fazer com que um hotéis esteja sempre bem ocupado em tempos de baixa estação? 

A primeira coisa é ter um bom plano de marketing, para bem associar vendas comerciais e publicidade e divulgação. Outra coisa é modernizar e atualizar nossos sites, redes sociais e outros canais de comunicação. Hoje é impossível atingir o mercado ou o consumidor direto, sem uma presença fortes nesses meios. Então, esse será o caminho que iremos traçar para avançar e superarmos sempre esse pico de baixa estação. Já que o hotel só tem uma ocupação média e rentável, normalmente quando se tem eventos, e quando não essa ocupação cai e dificulta o resultado final da nossa operação.

Em relação ao perfil turístico, qual a comparação entre os do Sul e os do Nordeste? Há grandes diferenças? 

Olha, primeiramente é muito distinto. O Nordeste é bem regional. Há presença forte dos nossos estados vizinhos de Alagoas, Sergipe, da Bahia, Pernambuco, Ceará, Maranhão e até do Pará, que é próximo. Muitos vieram no São João, mas que também tem grupos regulares que vem todos ano, e que são para desses destinos. Então é pouco ainda, acredito que por conta da malha aérea, nós ainda não conseguimos captar o turista gaúcho, paranaense, paulista, carioca etc.. e eles até veem, mas buscam as capitais, as praias, isso por conta da malha área limitante. Muitas vezes, pessoas vêm de avião para João Pessoa e segue destino para Campina Grade de ônibus. 

A falta de mão-de-obra qualificada também ocorre aqui? 

Ocorre sim e é um problema do Brasil inteiro, principalmente a mão-de-obra da parte operacional, a básica, que é o que tem mais contato com o cliente e que gera mais facilidades para nós prestarmos um melhor serviço e não conta com essa formação. Essa pessoa vem, de famílias às vezes menos favorecidas, entram na hotelaria e vão sendo formadas pela indução, vendo o outro fazer. E se o outro já faz uma coisa errada, esse será sua referência para fazer errado também. Não existe um plano de carreira, uma linha de treinamento, e isso é uma responsabilidade nossa e do nossa empresariado, que não investe em capacitação, achando que se capacitar, a concorrência vem e leva seu funcionário treinado. Mas, o que rouba ou afasta o funcionário é a falta de investimento e apoio de que contrata. 

O Garden tem virado uma referência para grandes eventos e congressos na cidade. O que sua gestão fará para mantê-lo como esse ícone turístico local? 

Temos a certeza que o Garden é um atrativo turístico, um ícone da cidade e uma referência na hotelaria paraibana. Então o que teremos que fazer é um maior investimento na captação de eventos corporativos, como de associações profissionais, por exemplo, que têm presença muito forte e maciça para gerar bons negócios para nós. Hoje contamos com 108 colaboradores e oferecemos 446 e 192 apartamentos de alto padrão de qualidade. 

Algo mais acrescentar sobre a sua gestão aos leitores do Paraíba Total? 

Gostaria de agradecer o espaço e dizer que o nosso Garden continua um hotel de referência em Campina Grade e na Paraíba. Ele continua sendo ainda um formador de mão-de-obra na hotelaria regional e  uma referência de apoio aos eventos culturais da cidade. Vamos trabalhar para que se multiplique cada vez mais e de forma rentável.