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“O PRP é o único protocolo no mundo comprovado que aumenta a sustentabilidade da epiderme, deixando o paciente mais jovem e de forma natural”

31 de agosto de 2017

O Plasma Rico em Plaquetas (PRP) é conhecido por seu aumento na concentração de plaquetas e seus fatores de crescimento associados. Obtido pela centrifugação do sangue recém colhido, este processo permite a concentração de grande número de plaquetas em condições de liberar os fatores de crescimento, em um pequeno volume de plasma. Na prática, o rejuvenescimento na epiderme humana.  

Uma das maiores pesquisadoras do Brasil neste método reside em João Pessoa. A biomédica Mariah Nogueira Canadá trouxe o que há de mais moderno e rico em medicina natural com o método PRP. O uso do PRP tornou-se popular na ortopedia e traumatologia. Fraturas, lesões tendíneas, musculares e da cartilagem são cada vez mais tratadas com PRP. No entanto, os tratamentos em estética têm sido cada vez mais procurados. Entre os benefícios, se destaca a sua propriedade de aumentar a produção de colágeno, o que ajuda a regenerar a pele fazendo com que as rugas, manchas e marcas de acne fiquem disfarçadas e, em alguns casos, até desapareçam. Outro benefício é que também ajuda a combater a celulite, pois ao regenerar a pele permite que esta retome o seu ciclo normal ou estimular a produção de colágeno e ácido hialurônico. O PRP ainda combater a flacidez do rosto e do resto da pele e estimula o crescimento saudável do cabelo.

Mariah, que é mestre, pesquisadora, odontóloga, biomédica, bioquímica, enfermeira,bióloga e especialista em vários assuntos relacionados à biologia molecular, à saúde estética e à engenharia genética, está à frente do Espaço Moriah, clínica localizada na Avenida Ingá, 496 – SL 102, em Manaíra. (83) 98854-5726. 

Confira mais informações sobre o PRP, na entrevista que segue com Mariah Nogueira Canadá. 

Como e onde surgiu esse método?

Ele surgiu em 1973, de onde começou as pesquisas de sua origem do tino, das células troncos, Dr. Samuel em Israel,  que através de pesquisa descobriu que colocando as células do PRP, rico em plaquetas, rico  em tecidos, tinham regeneração; nas aquelas áreas de guerra de muitos ferimentos, o PRP uma centrifugação, tem uma metodologia, americana, da Europa e a nossa do grupo Moriah. e isso teve inicio na ortopedia. Primeiro, fui na ortopedia, e depois foi para enxertos, pois naquela área tem muita guerra e consequentemente muitos feridos e assim ele pesquisou. E que nós do grupo Moriah temos a patente de alguns dos 171 protocolos que fizemos pelo PRP.

Como ele é feito? 

Isso ocorre somente através do sangue. As plaquetas têm 2.200 a 4.400 plaquetas em corpo fisiologicamente normal. Quando fazemos a centrifugação de patologia temos que chegar a um milhão e quando conseguimos chegar a esse número, fazemos uma cascata de cura, que como chamamos na ciência.  E o que ocorre quando se sofre um corte, pois quem vai fecha-lo, regenera-lo são as plaquetas, e se o paciente tem plaquetas baixas se tornará difícil se fechar, se regenerar. Então, vários pacientes vêm para mim, de vários médicos do Hospital Universitário, desenganados com amputações, de ferimentos, queimados, de diabetes, por meio do PRP. Mostramos que ainda há solução.

Existe alguma contraindicação? Quem pode utilizar este procedimento?

Todo mundo pode usar e de todas as idades. Eu diria que um paciente que nos preocupa seriam os pacientes recém-nascidos, pois eles já têm células novas e troncos sobrando. Os monócitos dos bebês estão lá em cima. E contra indicação eu diria que é nenhuma. Pois se trata de um tratamento autólogo, ou seja, feito com suas próprias células, e o que vem de você vai fazer mal a você, pois não há reação adversa, pois é algo retirado de você para você mesmo.  Outro público que também não fazemos é o das grávidas, porque no período gestacional já existem transformações no organismo, motivadas pelo estado de gravidez que não só o PRP  ou  qualquer outro método não é aconselhável.

Como surgiu a ideia de trazer esse tratamento também para o segmento estético?

Bom, surgiu já tem um certo tempo, em 1992, por meio de um cirurgião plástico inglês Wizard Chuar, que ao perceber que ao final das cirurgias sempre, quando ele fazia o fechamento das abdomenoplastia não ficavam muito boas as cicatrizes e muitas não fechavam bem. Daí ele viu que o resultado era bom quando se colocava o PRP no momento da cirurgia não ficava cicatriz. Com isso ele provou que havia regeneração no processo utilizado, além de aumento do  colágeno e da elastina. E depois ele foi pra parte da face e viu excelentes resultados também.

Quais outras qualidades do PRP?

Hoje a tendência é a medicina natural. O mundo cansou das transformações, das aberrações estéticas, pois está todo mundo querendo ser mais jovem, mas de forma bem natural. O PRP é o único protocolo no mundo comprovado que realmente aumenta o colágeno e a elastina, e consequentemente a sustentabilidade da epiderme. 

Na sua opinião, como a medicina convencional  dialoga com a medicina natural?

Eu digo que ele há uma controvérsia. Porque a medicina convencional é muito rica, pois trabalha com todos os fármacos do mundo e assim a farmacologia também enriquece. E nós que trabalhamos com o lado biológico, com a biologia, principalmente aqui no Brasil, é sempre mais pobre, em termo de recursos. Inclusive, querem tirar o PRP do ar, mas não vão conseguir. Mas as coisas estão mudando. As pessoas estão tendo mais in formações sobre o método. O Dr. Hollywood, um brasileiro, naturalizado americano, por exemplo, defende e acredita em uma medicina avançada, e o PRP é um método avançado. O médico Ivo Pintaguy também defendia. Fiz com ele curso de regeneração de queimados. Ele também apoiava o PRP. Então o que esperamos é que cada vez mais cresça esse reconhecimento, pois é um procedimento top no mundo e aqui também vai chegar a esse patamar, pois é uma linguagem rica, sem riscos de hemorragias, situações adversas, deformações, dentre vários outros fatores positivos.

Bom, ainda existem sim os médicos barristas, que dizem que não temos bons resultados. Mas, o que realmente importa é que estamos avançando. Aqui na Paraíba por exemplo já temos muitos médicos que nos apoiam.

Como está sendo aplicado o PRP aqui na Paraíba pelo Grupo Moriah?

Na verdade, cada caso é um caso. E para caso existe um processo dentro do método PRP. Engenharia genética, hematologia clínica e básica, também entram dentro do PRP. Tudo é feito em ciclos, que vão variar de acordo com a necessidade de cada caso, de idade, de patologia de cada paciente. E isso está dentro de 171 protocolos que temos hoje patenteados. Alguns deles estudados com o meu pai, há no mínimo 23 anos. E hoje fazemos aqui um PRP POP, feito sem nenhum risco e dentro dos mais altos padrões de qualidade e eficácia, por meio de uma coleta fresca e devolução imediata ao organismo do paciente, sem armazenamentos em gel, como alguns fazem.

Qual a duração média do tratamento?

Vai depender do ciclo determinado para cada um. Paciente pode ficar três meses, seis meses, vai depender da idade, e quanto mais sênior ele for, mais tempo ele terá nosso acompanhamento. E quanto mais novo, menos tempo leva. Temos hoje vários pacientes que já estão comigo há anos, que apesar do tempo, estão bem satisfeitos com o resultado que estamos obtendo dia-a-dia. Tratamos desde o tecido da orelha ao tecido íntimo do paciente, como o rejuvenescimento íntimo e a incontinência urinária, juntamente com a fisioterapia, além de também já comprovarmos que aumenta a imunidade contra fungos e bactérias íntimas.