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“O ano de 2018 marca a retomada do crescimento no setor da construção civil”

17 de agosto de 2018

O setor da construção civil em João Pessoa parece se recuperar dos efeitos da recessão econômica brasileira. Segundo Allison Delmas Nunes, sócio-diretor da Construtora Massai, em sua avaliação sobre o mercado, o momento atual sinaliza uma retomada, especialmente para projetos inovadores, arrojados e de luxo. “Observamos que o setor está tendendo a uma profissionalização cada vez maior. Nós conseguimos detectar, por meio de pesquisas de mercado e pelo feedback de clientes e investidores, que o imóvel ainda proporciona segurança em meio as variações econômicas, sendo o melhor investimento. Imóvel não é uma commoditie, é um patrimônio que tende a se valorizar com o passar o tempo”, pontuou ele, que também é conselheiro do Sinduscon-JP. 

A Massai, uma das tradicionais empresas que atuam no mercado paraibano, se instalou no Estado há 22 anos com atuação em Campina Grande, Mossoró e João Pessoa. Em entrevista exclusiva ao Paraíba Total, Alisson falou dos diferenciais de mercado e das iniciativas para se destacar diante da crise instalada no país. “Uma das coisas que a gente se preocupa muito é com o desenvolvimento e crescimento profissional da nossa equipe. Nos últimos anos, nós temos investido na departamentalização da empresa e na profissionalização, por meio da contratação de pessoas cada vez mais qualificadas e investindo na qualificação daqueles que já fazem parte do quadro”, destacou ele, que é um dos sócios da construtora.

Confira a entrevista na íntegra:

Como você avalia o mercado da Construção Civil nos últimos anos?

Em 2015, o mercado começou a desacelerar, uma situação que atingiu o governo, empresas e clientes. Já em 2017, o setor começou a reagir e, com o novo governo, a “casa” foi se reorganizando em relação a credibilidade.

Uma das iniciativas para reverter isto foi a minha ida à Brasília. Participei da reunião da Cebic com o objetivo de solicitar mais incentivos e atenção para a construção da área civil que, sem dúvida, movimenta muitos empregos. A partir daí, sentimos as coisas melhoraram, como por exemplo, a diminuição da taxa de juros.

O ano de 2018 está sendo muito importante pra nós. O mercado tem evoluído e isso nos exige maiores e frequentes investimentos e empenho diário para acompanharmos as tendências e as exigências de mercado e dos clientes, que primam sempre por conforto, qualidade e segurança em suas aquisições, além de claro, preços que estejam dentro de suas realidades e posses. Além disso, estamos sempre aprimorando a nossa equipe com capacitações e treinamentos internos.

Quais as iniciativas e/ou ações que a Massai põe em prática para aquecer o mercado e conquistar o cliente?

Ao perceber que os ajustes do governo estavam sendo feitos em relação a redução de custos e equilíbrio fiscal, as empresas focaram na diminuição de estoque. Foi um movimento em conjunto.

Nós começamos a fazer divulgações e campanhas de descontos e bonificações para despertar o mercado. Uma das iniciativas foi a participação do Festival de Imóveis, que reuniu seis construtoras em uma campanha exclusiva com valores especiais. Com a proposta de mostrar ao cliente as melhores opções de moradia, conquistamos um resultado excelente, que contou com a redução no nosso estoque de unidades para o início de um novo ciclo.

Em relação aos corretores? Quais as ações a Massai proporciona para que os profissionais estejam motivados e confiantes a cada dia de trabalho?

O nosso relacionamento com os corretores é incrível. É a equipe de vendas que traz os recursos que a empresa precisa para continuar a desenvolver novos projetos e realizar novos sonhos. Por isso, procuramos respeitar e abraçar o profissional com ações que vão além de bonificação, como por exemplo, os treinamentos e palestras que oferecemos. Quando o mercado muda, o profissional também deve se adaptar.

Hoje, com o acesso a internet, o cliente já tem ideia do que deseja comprar. Por isso, nossos treinamentos ensinam ao corretor a entender as necessidades do cliente para a realização do sonho.

Como é o relacionamento com os colaboradores do canteiro de obras? A Massai desenvolve algum trabalho específico?

Prezamos muito pelo cuidado com o colaborador. Uma das coisas que a gente se preocupa muito é com o desenvolvimento e com o crescimento profissional da nossa equipe. É ele que inicia o sonho do cliente. 2018 é o ano mais feliz da minha vida porque consigo estar presente visitando todas as obras. Por meio do programa de gestão emocional, propagamos um momento de esperança e fé, para que cada um sinta-se valorizado, importante e agradeça a de ter emprego, saúde, desenvolver seu trabalho, ser útil e produzir algo que faz a diferença

O cliente compra o sonho no papel e confia na credibilidade da construtora mas, sem o comprometimento e determinação dos colaboradores não é possível.

Quais as próximas novidades da Massai para o segundo semestre de 2018 e para o ano de 2019?

Como já falei, 2018 é um ano muito especial. Até agora, a Massai entregou o Palazzo Di Toscana, empreendimento projetado em alto estilo e já reconhecido como referência em arquitetura arrojada e de qualidade que surpreendeu a todos após a sua entrega.

Além disso, atenta ao entorno do empreendimento, a Massai ajudou a construir a Praça Francisco de Assis Carvalho, em parceria com a Prefeitura de João Pessoa. A praça foi entregue em julho e já é considerada um atrativo dos moradores do Altiplano.  

Com um projeto inédito, arrojado e inovador, para coroar com sofisticação o skyline do Altiplano, um dos bairros mais nobres de João Pessoa, nós apresentamos um novo empreendimento, o NEO Houses. Além de ser o edifício com um dos maiores sistemas de segurança e automação do país, para o lazer dos moradores e visitantes, o NEO tem outros atrativos, como academia, hidromassagem, sauna, skybar, skygarden e SPA, além de uma vista de 180º para a cidade.

Algo mais a acrescentar aos leitores do Paraíba Total?

Gostaria apenas de acrescentar que o trabalho da Massai consiste não apenas em construir habitações, moradias, mas, sim de proporcionar de todo e qualquer cidadão, indiferente da classe econômica, realizar o sonho de ter um lar próprio. É claro que por ser uma empresa a gente sempre procura analisar a viabilidade do negócio, mas a maior motivação da gente, de ainda estar no negócio (que não é fácil por que a construção civil é um mistura de indústria, comércio e serviço e, além disso, é totalmente diferente de uma indústria normal), é ter o privilégio de poder planejar algo, vender o sonho para tantas pessoas e ver esse sonho se realizar. A gente percebeu isso mais nitidamente não faz muitos anos. Lançamos um produto e vendemos para um empresário local. Ele criou um amor tão grande àquilo, que não se desfez de nenhuma unidade, nem mesmo alugou. A gente passava pelo empreendimento e não via ninguém morando. Resultado: a gente sequer pôde pesquisar se o cliente estava satisfeito. Assim, percebemos que o dinheiro não é o maior motivador da gente.