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Por que fazemos o que fazemos?

29 de junho de 2017

O foco, realmente, está no trabalho. Mas o livro “Por que fazemos o que fazemos?”, do sempre genial Mario Sergio Cortella, nos dá boas lições e nos provoca importantes reflexões para toda a vida. Ao longo dos capítulos são propostas questões sobre motivação e sua origem, valores, propósitos, ética, rotina, tempo e sobre o próprio trabalho. 

O livro faz desfilar diante de nossos olhos uma série de pequenos textos que poderiam muito bem ser enquadrados como crônicas filosóficas. Eis a sequência dos capítulos: 1) A importância do propósito; 2) Eu, robô? Não…, 3) Odeio segunda-feira; 4) Rotina não é monotonia; 5) Autoria da obra; 6) O trabalho que nos moda; 7) A origem da motivação; 8) O que mais desmotiva; 9) Trabalho com significação; 10) Ética do esforço; 11) Valores e propósitos; 12) Por que fazer? E por que não fazer?;13) Tempo, tempo, tempo; 14) Futuros e pretéritos; 15) Eu era feliz e não sabia; 16) Lealdade à empresa até quando?; 17) Desenvolvimento gera envolvimento; 18) Motivação em tempos difíceis; 19) Organizações com propósito; 20) A empresa me sustenta, eu a sustento; ainda, mais dois pequenos textos, fechando o volume: Paciência na turbulência e Sabedoria na travessia.

Outro ponto que o autor aborda é a necessidade que o ser humano possui do reconhecimento e do desafio. Quando nos propomos a realizar algo por mais que não esteja claro para nós há um desejo de ser notado. afinal ser só mais um no meio da multidão não é o ideal de ninguém. Há a necessidade de um retorno. Precisamos dar sentido ao que fazemos. 

Já o desfio por si mesmo se explica. Ele é  encanto que ressignifica os sentidos. A falta de propósito ou metas leva diretamente à desistência e à desmotivação. 

Fininho, de fácil leitura e entendimento, é daqueles para se ler em uma “sentada”, e reler sempre que puder. Até porque, evidentemente, a simplicidade é uma estratégia de Cortella para dar acesso ao entendimento de um assunto tão comentado, mas pouco aprofundado no mundo do trabalho.