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Novo salário mínimo vai incrementar R$ 28,4 bilhões na economia, segundo Dieese

27 de dezembro de 2013

O novo salário mínimo de R$ 724, que passa a vigorar a partir de janeiro, irá gerar um incremento de R$ 28,4 bilhões na economia, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Estudo do Dieese sobre os impactos do novo mínimo mostra ainda que, em termos de médias anuais em reais o valor de R$ 724 é o maior valor real (descontada a inflação medida pelo Índice do Custo de Vida – ICV) desde 1983, considerando a série histórica do salário mínimo no País.

O novo valor representa um reajuste de 6,78% sobre o salário mínimo atual, de R$ 678.

O Dieese explica que o novo valor corresponde à variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2012, de 1,03%, e à variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estimada em 5,54%.

O levantamento mostra ainda o valor de R$ 724 representa um poder de compra equivalente a 2,23 cestas básicas. Segundo o Dieese, trata-se da maior quantidade registrada nas médias anuais desde 1979.

Impacto na Previdência

O estudo afirma que 48,2 milhões de brasileiros têm rendimento referenciado no salário mínimo, sendo 21,4 bilhões beneficiários do INSS e 4,2 bihões empregados domésticos.

Se o novo mínimo elevará as despesas com Previdência Social em cerca de R$ 12,8 bilhões ao ano, por outro lado aumentará a arrecadação tributária em cerca de R$ 13,9 bilhões, segundo o Dieese. “O peso relativo da massa de benefícios equivalentes a 1 salário mínimo é de 48,7% e corresponde a 69,5% do total de beneficiários”, informa o estudo.