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Turismo de eventos em João Pessoa movimenta mais de R$12,8 milhões em consumo na Capital

11 de junho de 2014

Os resultados da pesquisa “Impacto, Comportamento e Perfil Sócio Econômico dos Eventos Profissionais, Associativos e Técnico-científicos”, realizados na Capital em 2013, comprovam que João Pessoa cresceu rapidamente no segmento turístico. A Capital paraibana, segundo o estudo, movimentou 42% a mais em recursos em relação ao ano anterior, atingindo a cifra de R$ 12,8 milhões apenas em consumo. Este e outros dados foram apresentados durante uma reunião com os principais gestores no segmento do Estado, que aconteceu nessa terça-feira (10). A pesquisa reuniu estudos do Convention Bureau de João Pessoa, em parceria com governo estadual, Prefeitura de João Pessoa, Sebrae-PB, Associação Brasileira dos Hotéis (ABIH), Iesp Faculdades e a Federação do Comércio – Fecomércio.

O objetivo foi mapear o perfil dos turistas que visitam a Capital por meio de eventos ligados à carreira e aos negócios. As informações foram levantadas junto a 401 turistas, que responderam questões referentes ao perfil socioeconômico, viagem, evento, lazer, gastos e opiniões diversas sobre a viagem.  

Para Ferdinando Lucena, diretor do Convention Bureau de João Pessoa e um dos responsáveis pela pesquisa, esta será uma ferramenta de planejamento para os gestores, que podem injetar ainda mais recursos e fortalecer a captação de eventos para a nossa cidade, além de se munir de informações para direcionar ações e estratégias. “Nós tivemos surpresas interessantes no resultado da pesquisa, como o aumento do numero de congressistas, com o mesmo número de eventos, que foi com 48% maior que a última pesquisa. Houve incremento no número de visitantes e no impacto gerado econômico com a vinda desses eventos para João Pessoa”, detalhou. Segundo ele, o ano de 2014 já está sendo estudado.

A explanação dos números vai auxiliar no planejamento do setor, na opinião do secretário de Turismo de João Pessoa, Bruno Farias. “Os números demonstram de forma clara que o turismo de João Pessoa vem crescendo rapidamente. Vamos focar essa radiografia no que precisamos melhorar, nos desafios do segmento. O desafio é que, na sazonalidade, nós possamos vencer os efeitos negativos da baixa estação”, comentou o secretário. Para ele, o desenvolvimento do setor é fundamental porque se relaciona com outros 52 segmentos da economia. “Ganham os meios de hospedagem, receptivos, taxistas, restaurantes ativados, que geram receita, e esta reveste no bem estar das pessoas”, completa.

Segundo o presidente da Abrasel-PB, Marcos Muccini, os números positivos e crescentes apresentados também refletem na atuação dos bares e restaurantes da Capital. “Vimos esses dados com muita responsabilidade para o setor, que precisa se aprimorar cada vez mais os produtos e serviços oferecidos”, avaliou o presidente.

Mais dados – Segundo a pesquisa “Impacto, Comportamento e Perfil Sócio Econômico dos Eventos Profissionais, Associativos e Técnico-científicos”, a quantidade média de tempo gasto na cidade é de 3 dias e cada pessoa gasta, em média, R$ 450 durante sua estadia. A maioria (59%) residem no Nordeste; 49% são solteiros; 58% do sexo feminino; e 39% tem a faixa etária entre 18 a 29 anos de idade. Outros dados relevantes apontam que 45% dos congressistas utilizaram o avião como meio de transporte para chegar a João Pessoa, mas apenas 17% se utilizaram dos serviços de agência de Turismo. Desses, 25% solicitaram os serviços de reserva de hospedagem, passagem área, transfer e city tour. A maioria deles, 72% se hospedou em hotéis, e 49% avaliaram como bom o atendimento prestado pela rede hoteleira, assim como nos restaurantes. O serviço de táxi foi utilizado por 41% dos congressistas. 47% permaneceram de 3 a 5 dias.

Praticamente a metade dos entrevistados disse ter visitado a cidade pela primeira vez (47%), e 83% afirmaram que pretendem voltar à capital paraibana, seja por lazer ou a negócios. A maior fatia dos turistas (72%) ficou hospedada em hotéis, que tiveram uma avaliação positiva – 49% consideraram os serviços de hotelaria como “bons”, assim como o nível dos restaurantes.