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Assaí Atacadista planeja abrir nova loja em Campina Grande

22 de julho de 2014

Com investimento de R$ 40 milhões e expectativa de gerar 350 empregos, o Assaí Atacadista, pertencente ao Grupo Pão de Açúcar, vai abrir uma unidade em Campina Grande, no bairro Jardim Paulistano, zona Sul da cidade. A previsão é de abertura da loja em dezembro deste ano.

O Assaí, atacado de autosserviço do Grupo Pão de Açúcar, inaugurou sua 80ª loja no país na quinta-feira (10), dando sequência a um agressivo plano de expansão para chegar à unidade de número 100 no ano que vem, disse o presidente da rede, Belmiro Gomes.

A expectativa é que o investimento na rede ultrapasse 400 milhões de reais no ano, cifra que dá pistas da aposta do GPA no formato em função de seu recente – e forte – desempenho de vendas.

Com a proposta de atender pequenas empresas e pessoas físicas e ofertar preços mais baratos a partir de uma infraestrutura de serviços mais simples, o Assaí viu sua receita líquida avançar 40,4 por cento no primeiro trimestre sobre igual etapa do ano anterior, enquanto a divisão de multivarejo do GPA, que engloba as bandeiras Extra e Pão de Açúcar, cresceu 5,2 por cento.

Para seguir em ritmo acelerado, o Assaí deverá mostrar “uma escalada muito forte” no Nordeste, onde possui 13 lojas atualmente contra 46 apenas no Estado de São Paulo, disse Belmiro.

Ao contrário do ponto da rodovia Fernão Dias, que é alugado e foi reformado em 40 dias a partir de uma construção prévia, as lojas do Nordeste são, na maior parte das vezes, de construção própria, podendo ter o terreno alugado ou comprado.

Segundo Gomes, isso acontece pela estratégia de abertura de pontos maiores, de cerca de 12 mil metros quadrados, que atraem o público ao funcionarem como minicentros de distribuição em locais de infraestrutura rodoviária deficiente. Como medida de comparação, a loja da Fernão Dias conta com 9.200 metros quadrados de área construída.

Margem 

Em encontro com investidores no fim do ano passado, o Assaí indicou meta de atingir margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 5 por cento até 2016. No primeiro trimestre, a margem da operação foi de 2,9 por cento.

Questionado sobre a viabilidade da estimativa, Belmiro afirmou nesta quinta-feira que ela dependerá da velocidade de expansão da rede.

“Crescendo a taxas de 40 por cento, você tem efeito que derruba um pouco a margem Ebitda”, disse o presidente do Assaí, citando fatores como o peso dos investimentos e o tempo de maturação das lojas.

Ele afirmou ainda que apesar da expansão do Assaí ser uma das grandes prioridades do GPA, a administração não analisa por ora a alternativa de abertura de capital da rede em bolsa.