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Governo Federal pretende diluir aumentos nas tarifas de energia

31 de julho de 2014

O Ministério de Minas e Energia informou nessa quarta-feira (30) que o governo federal pretende repassar para o consumidor entre 2015 e 2017 os custos dos empréstimos feitos para o setor elétrico. O objetivo da captação foi socorrer as distribuidoras de energia, empresas que atendem diretamente o consumidor e que não têm dinheiro em caixa para pagar pelos custos extras deste ano – elevados por causa da forte seca que prejudicou o reabastecimento dos reservatórios das usinas hidrelétricas e forçou o uso intenso de usinas térmicas, mais caras.

O governo espera um aumento de 2,6% nas tarifas dos consumidores em 2015, de 5% em 2016 e de 1,4% em 2017. Apesar dessa previsão, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), responsável pelo cálculo e pela aplicação desses reajustes, informou nesta terça-feira (29) que os empréstimos teriam um impacto de oito pontos percentuais nas tarifas de 2015 e nas de 2016.

O mercado, porém, faz previsões ainda maiores. Consultorias ouvidas pela reportagem destacam que com o novo empréstimo ao setor, de R$ 6,5 bilhões, o aumento nas tarifas possa chegar a 25%. O porcentual apontado pelos analistas considerou também o impacto do primeiro financiamento bancário liberado para o setor, de R$ 11,2 bilhões.