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Pilar celebra seus 256 anos de emancipação política neste domingo (14)

14 de setembro de 2014

A terra do famoso escritor e romancista brasileiro, José Lins do Rego, e da cantadora de Cocos e Cirandas, Odete de Pilar, a cidade de Pilar, localizada a 55 km da capital paraibana, está em festa neste domingo (14), quando comemora seus 256 anos de emancipação política. Situada na Microrregião de Sapé, Pilar possui uma população estimada em 11.191 habitantes, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE de 2010), distribuídos em sua área territorial de 102 km².

De acordo com historiados locais, Pilar foi fundada na antiga aldeia de índios Cariris e Coremas. Às margens do rio São Domingos, atualmente Paraíba, foram construídos engenhos que até hoje existem em ruínas. No passado, a produção açucareira desses engenhos e os baixios do território pilarense trouxeram ao município um grande prestígio econômico e cultural e foram cenários do Engenho Corredor, o fictício Engenho Santa Rosa dos romances de José Lins do Rego, que levaria mais tarde esta cidade ao conhecimento internacional com a publicação do primeiro livro, em 1932, Menino de Engenho, seguido de onze romances, crônicas, estórias infantis, ensaios e conferências.

Em 1976, Pilar também foi cenário do premiado filme “Soledade”, adaptação do consagrado livro “A Bagaceira”, de José Américo de Almeida, que narra o conflito de pai e filho pelo reinado num canavial da Paraíba. Por tudo isso, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba (Iphap), por meio do decreto 8.625 de 26 de agosto de 1980, tombou a cidade para preservação dos seus monumentos históricos.

Além dos engenhos, atrativos com relevante valor histórico, cultural e literário, a cidade de Pilar oferece pelo menos dezesseis locais para visitação de turistas, pesquisadores e estudantes de vários recantos brasileiros e até de outros países. 

Na cidade tranquila e muito hospitaleira, o turista também é envolvido pela excelente gastronomia regional e pelo artesanato que revela tradições, a exemplo de cestas, porta-revistas, chapéus, ventarolas, balaios, peneiras, bolsas, bem como ainda panela de barro, rede de pesca, jereré, crochê, tricô, pintura em porcelana e em tela e cerâmicas.