logo paraiba total
logo paraiba total

Comerciários querem aumento real para aposentados e o fim do fator previdenciário

1 de outubro de 2014

A aplicação do mesmo percentual de reajuste do salário mínimo para o salário dos aposentados, o fim do “famigerado” fator previdenciário e o fim do banco de horas, são algumas das reivindicações que os trabalhadores no comércio fazem aos presidenciáveis, informa Levi Fernandes Pinto, presidente da CNTC – Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio, que está em Mato Grosso do Sul, para onde trouxe a reunião de diretoria da entidade deste mês.

“O próximo presidente da república precisa tomar conhecimento e decisões que favoreçam os trabalhadores brasileiros e, se possível, se comprometer agora, no período de campanha, com essas necessidades e reivindicações dos trabalhadores”, afirmou Levi.

Problemas – Precarização do trabalho, jornadas exaustivas, desigualdade de gênero e falta de fiscalização são alguns exemplos de problemas que os trabalhadores do setor de Comércio e Serviços enfrentam no Brasil. Mesmo após a regulamentação da profissão comerciária, depois de décadas de espera, o imenso contingente de trabalhadores representado pela CNTC ainda precisa enfrentar muitas barreiras a sua dignidade, qualidade de vida e desenvolvimento profissional.

Além de lutar pelos direitos da sua categoria, o Sistema CNTC se articula na defesa e proposição de ações que garantam a todos os trabalhadores brasileiros o emprego decente, a remuneração justa, o acesso à qualificação, à saúde e ao transporte de qualidade, bem como a uma aposentadoria digna, com o fim do Fator Previdenciário.

Esses temas integram o documento “Manifesto da CNTC aos Futuros Governantes – Por um Brasil mais justo para todos os Trabalhadores”, que a CNTC entregará aos candidatos à presidência da República nos próximos dias.

“Ao apresentar nossas posições e argumentos aos candidatos pretendemos chamar atenção para os graves temas em debate sobre as relações de trabalho, principalmente a precarização do emprego, as jornadas exaustivas e a falta de fiscalização, todos temas essenciais para o país”, afirma Levi Fernandes Pinto.