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Salgado de São Félix comemora 53 anos de emancipação política nesta sexta-feira (05)

5 de dezembro de 2014

Localizado no Agreste paraibano, mais precisamente na Região Metropolitana de Itabaiana, a 81 km da Capital, Salgado de São Félix, celebra nesta sexta-feira (05), seus 53 anos de emancipação política. A sua independência no aspecto administrativo, ocorreu em 1961, quando se desmembrou da vizinha cidade de Itabaiana, pela Lei Estadual de N° 2.610, após ser chamada por vários outros nomes, como Aburá e apenas Salgado.

Conta com uma população estimada de 11.966 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2012, distribuídos em uma área de 201,8 km². Limita-se ao Norte com Mogeiro, ao Sul com Timbaúba (PE) e Macaparana (PE), à Leste com Itabaiana e ao Oeste com Natuba.

A economia do município depende em grande parte do setor agrícola, as principais culturas praticadas são as do milho e do feijão para subsistência, além destas, cultiva-se em pequenas propriedades particulares irrigadas plantas para a alimentação do rebanho bovino. No passado, até meados da década de 80 o município produzia enormes quantidades de algodão e tomate, mas com as constantes secas e a falta de incentivo governamental, essas duas culturas praticamente deixaram de existir no município. 

No aspecto econômico, a localidade ainda se destaca com a Pecuária, com grande parte do rebanho bovino destinado ao abate e ao fornecimento de leite. A atividade extrativista no município embora seja recente, também tem conseguido uma boa produção principalmente na extração de mel. Outra atividade que tem ganhado destaque no município é a produção de camarão. Atualmente a maioria do produto é exportada para outros estados e outros países.

O turismo do município é o chamado turismo de eventos e baseia-se quase que exclusivamente em torno de duas grandes festas, a Festa do padroeiro São Félix de Cantalice e a Festa de Santos Reis. Além disso, existem importantes prédios da história de Salgado que foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep), mas que não são utilizados como objetos de prática turística, a exemplo do Sobrado da Família Maroja localizado as margens da PB 082; a antiga residência de Oscar Maroja; a Igreja de Nossa Senhora do Terço, com mais de 100 anos de construída e que guarda traços de uma arquitetura em estilo neoclássico.