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Teatro Paulo Pontes será reaberto neste sábado (21)

19 de março de 2015

O Governo do Estado reinaugura, neste sábado (21), o Teatro Paulo Pontes, localizado no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa. Com a reabertura, o local volta a funcionar com sua capacidade total enquanto sala de espetáculos. 

O espaço ganhou nova caixa cênica, que possibilita o recebimento de atrações internacionais. Desde julho do ano passado, quando o Espaço Cultural foi reaberto, o Teatro Paulo Pontes voltou a abrigar atividades, porém, o ambiente funcionava apenas como auditório. 

A solenidade de reinauguração começa às 19h e homenageia o ator e diretor Marcos Pinto, morto em dezembro do ano passado. A programação inclui os espetáculos “Amálgama” (Cia Lunay, dança) e “A Saga de Daluz” (Grupo Geca, teatro). A entrada é gratuita.

Um dos destaques da reforma do Paulo Pontes é a acessibilidade. Dos 660 lugares disponíveis, 640 são poltronas convencionais, 14 lugares para cadeirantes e seis assentos para portadores de necessidades especiais. Administrado pela Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), o teatro também passa a ter rampas e outras melhorias para permitir o acesso da população com mobilidade reduzida. O ambiente é climatizado, recebeu modernas instalações de som e iluminação e possui seis camarins, sendo dois individuais.

Espetáculo – Após a solenidade de reabertura, a Cia Lunay de Dança sobe ao palco com o espetáculo “Amálgama”. O projeto propõe uma performance coreográfica de múltiplas linguagens, que se caracteriza pelo processo de criação colaborativo a partir do encontro de artistas, pesquisadores, músicos e capoeiristas. O espetáculo é realizado pela Cia Lunay, que existe desde 2003, dirigida por Kilma Farias.

Homenagem – Como parte da homenagem ao ator e diretor Marcos Pinto, o Grupo Experimental Cena Aberta (Geca) apresenta o espetáculo “A Saga de Daluz”, um dos últimos trabalhos dirigidos pelo artista. O coordenador de teatro Funesc, Daniel Porpino destaca que a peça foi vencedora da 16ª Mostra Estadual de Teatro e Dança – a última com caráter competitivo realizada pela Fundação e lembra a importância do artista para a cena local, justificando a homenagem.