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Dólar fecha penúltima semana de abril a menor patamar desde março

27 de abril de 2015

O dólar confirmou, no fechamento dos negócios da sexta-feira (24), o sinal de queda que prevaleceu desde o começo da semana, acumulando perda de 2,86%. A sessão repetiu o padrão das anteriores, com o sinal negativo sendo ratificado no período da tarde após uma manhã mais volátil.

O dólar à vista acabou na mínima do dia, em baixa de 0,71%, a 2,95 no balcão, menor patamar desde 3 de março, quando fechou a 2,91 reais. Na máxima, chegou a 2,98 reais (0,37%). O giro no mercado à vista perto das 16h30 era de 700 milhões de dólares.

A moeda norte-americana alternou pequenas altas e baixas ante o real, sempre perto da estabilidade, oscilando ao sabor do mercado internacional. Firmou-se em baixa contudo após a divulgação de mais um número fraco da economia norte-americana que, somado aos dados já conhecidos dos últimos dias, reforçou a percepção de que o Federal Reserve pode não encontrar espaço para elevar o juro antes do final do ano.

As encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos saltaram 4% entre fevereiro e março, ante previsão de alta de 0,6% no período. Porém, como o dado foi influenciado pela maior demanda de aviões e veículos, a exclusão desses fatores sugere que as companhias continuam a cortar investimentos. Excluindo bens de transporte, as encomendas caíram 0,2%, a sexta retração mensal consecutiva. As encomendas para bens de capital não relacionados a defesa excluindo aeronaves – um termômetro dos investimentos das empresas em equipamentos e softwares – caíram 0,5% entre fevereiro e março.

Do lado doméstico, o momento é de assimilar os números divulgados no balanço da Petrobras, que, de certa forma, tranquilizaram os investidores. A Bolsa de Valores brasileira fechou em alta de 1,63%.