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Relatório mundial aponta Brasil como 16º País mais feliz do mundo

6 de maio de 2015

Nem só de praia, sol e carnaval vive a felicidade. Ao que parece, ela está mais voltada para as montanhas, os chocolates, os queijos e os relógios pontuais. Na terceira edição do Relatório Mundial da Felicidade de 2015, quem aparece na liderança como país mais feliz do mundo é a Suíça, seguida por Islândia, Dinamarca, Noruega e Canadá.

Finlândia, Holanda, Suécia, Nova Zelândia e Austrália completam o top 10. O Brasil é o 16º da lista — o mais feliz da América do Sul —, atrás dos Estados Unidos (15º), mas à frente da Alemanha (26º) e da Inglaterra (21º), entre 160 países.

Entre os 20 menos felizes constam países asiáticos e africanos, alguns dos mais pobres do planeta. A República Democrática do Congo aparece como o mais infeliz de todos os pesquisados.

O ranking é baseado em diversos fatores, como o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, expectativa de vida saudável, sistema de ajuda social e percepção de corrupção ou a ausência dela no governo.

Jeffrey Sachs, da Universidade de Colulmbia, nos Estados Unidos, comandou a pesquisa em nome da Organização das Nações Unidas (ONU) e destacou que os 13 primeiros países da lista são os mesmos da amostragem anterior, apenas com mudanças na posição. Para ele, a fórmula vencedora dessas nações é a relativa riqueza combinada com um forte sistema social e governos responsáveis.

“Países abaixo desse grupo de elite estão aquém tanto nas questões econômicas quanto no suporte social”, declarou Sachs, que espera que os governantes de todo o mundo leiam o relatório com a devida atenção.

“Falando abertamente, queremos que [o relatório] tenha um impacto nas deliberações a respeito do desenvolvimento sustentável, porque acreditamos que isso realmente importa”, disse.

Co-autor do relatório, John Helliwell, também da Universidade de Columbia, disse à TV canadense CBC que, embora a riqueza tenha papel fundamental na questão da felicidade, “a importância de fatores sociais e de normas e redes que aproximam as pessoas” são temas que foram além dos níveis econômicos.

Segundo Helliwell, isso diz respeito a fatores que vão “desde o grau de confiança e colaboração no ambiente de trabalho até o tempo gasto com a família e os amigos, por exemplo.”

Outro co-autor, Richard Layard, da London School of Economics, salientou o grande valor da infância para o grau de felicidade que cada indivíduo pode esperar para a vida adulta.

“Temos que investir muito cedo na vida das crianças. Assim, elas crescerão independentes, produtivas, serão adultos felizes, contribuindo social e economicamente”, concluiu Layard.

Países mais felizes

1º Suíça

2º Islândia

3º Dinamarca

4º Canadá

5º Noruega

6º Finlândia

7º Holanda

8º Suécia

9º Nova Zelândia

10º Austrália

11º Israel

12º Costa Rica

13º Áustria

14º México

15º Estados Unidos

16º Brasil

17º Luxemburgo

18º Irlanda

19º Bélgica

20º Emirados Árabes Unidos

Países menos felizes

141º Togo

142º Burundi

143º Síria

144º Benim

145º Ruanda

146º Afeganistão

147º Burkina Faso

148º Costa do Marfim

149º Guiné

150º Chade

151º República Centro-Africana

152º Madagascar

153º Tanzânia

154º Camboja

155º Níger

156º Gabão

157º Senegal

158º Uganda

159º Comores

160º República Democrática do Congo