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Aumento nos preços do setor de alimentação desacelera em agosto

25 de agosto de 2016

Em  agosto, os preços dos produtos do setor de alimentação tiveram aumento inferior ao registrado no mês de julho, mas, mesmo assim,  ainda foi a área que exerceu a maior pressão sobre a inflação avaliada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15). O crescimento no grupo Alimentação e bebidas havia sido registrado em 1,45% em julho. No mês de agosto, caiu para 0,78%. Dessa forma, 44% da inflação do mês são provenientes dos alimentos. Isso representa 0,20 ponto porcentual da taxa de 0,45% do último IPCA-15, de acordo com informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O setor teve aumento maior nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, com alta de 1,31%, Rio de Janeiro, onde o crescimento foi de 1,15%, e Fortaleza, que teve acréscimo 1,10%. O crescimento mais leve aconteceu na região metropolitana do Recife, onde os alimentos subiram apenas 0,32%; 

A alta de 58,06% que o feijão carioca tinha atingido no mês de julho foi reduzida para 4,74% na última avaliação. Os produtos que ficaram mais baratos em agosto foram a cebola, com queda de 22,81%, a batata-inglesa, que teve redução de 8,00%, e as hortaliças, que registraram baixa de 9,01%.

Energia elétrica

Em relação à energia elétrica, houve um recuo de 1,87% no mês de agosto, dentro do IPCA-15. Este setor foi responsável por uma redução de 0,02% nos gastos das famílias referentes à habitação no mês. A redução nas tarifas é proveniente dos cortes que foram feitos nas regiões metropolitanas de Curitiba, que teve queda de 4,76%, São Paulo, com redução de 3,94% e Porto Alegre. onde a baixa foi de 0,34%. 

Demais aberturas por grupos

Dos nove grupos que fazem parte da avaliação do IPCA-15, quatro deles registraram taxas de variação mais reduzidas na passagem de julho para agosto.

Fora o setor de Alimentação e Bebidas, os resultados deste mês foram mais baixos nos setores de Vestuário, que passou de -0,08% para -0,13%, Habitação, que foi de 0 04% em julho para -0,02% no mês de agosto. O setor de Transportes passou de 0,17% para 0,10%.