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Porto de Cabedelo será polo de distribuição de combustíveis 

26 de outubro de 2016

A partir de 2017, o Porto de Cabedelo se tornará polo de distribuição de combustíveis, com a implementação do sistema operacional chamado Ship to Ship, resultante de parceria entre o Governo do Estado, por meio da Companhia Docas da Paraíba, e a Petrobras. Esta operação compreende na atracação de dois navios em um mesmo berço, transferindo por operação até 50.000 toneladas de derivados de petróleo entre eles. A operação piloto deve acontecer já no mês de janeiro do próximo ano.

A implementação do sistema Ship to Ship foi discutida durante reunião de trabalho na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (21), com a participação da presidente da Companhia Docas da Paraíba, Gilmara Temóteo, e o assessor de Planejamento do órgão, Alessandro Marques. Eles participaram de duas importantes reuniões na Petrobras: a primeira com os diretores de Novas Operações, Rogério Fernandes Figueiro, Joselito Câmara, Paulino e outros integrantes, onde se tratou do alinhamento  da implantação da operação Ship to Ship.

“Essa operação consiste em dois navios atracados no cais, um a bordo e outro a contrabordo, fazendo a transferência de combustível do navio denominado ‘mãe’ para o navio ‘filho’. Seremos, em breve, polo de distribuição de combustíveis. A operação piloto deve acontecer já em janeiro de 2017”, comemorou Gilmara Temóteo,

Em seguida, Gilmara e Alessandro se reuniram com o gerente executivo de Abastecimento da Petrobras, Claudio Mastella, e o gerente geral de Operações de Logística, Roberto Nagao. “Nessa reunião tratamos da manutenção das operações de cabotagem através do Porto de Cabedelo, que continuarão a ocorrer sem nenhuma interrupção”, destaca a presidente da Companhia Docas da Paraíba.

Malte e trigo – Na próxima semana está agendada a atracação de mais dois navios: o Orient Target, de bandeira Cipriota, de 180 metros de comprimento, que vem da Argentina com 4.500 toneladas de malte para indústrias de cerveja; e o navio Chang Qiang procedente da Argentina com 18.600 toneladas de trigo para abastecer as indústrias de massas alimentícias.