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DeBron Bier expande e chega a Paraíba

24 de novembro de 2016

Referência em cerveja artesanal no Nordeste. A DeBron Bier, projeto dos sócios Eduardo Farias, Raimundo Dantas e Thomé Calmon, chega ao estado da Paraíba. A marca é uma das grandes responsáveis por disseminar a cultura cervejeira em Pernambuco e apresenta alta capacidade de produção, podendo chegar a 40 mil litros por mês, considerada a maior da região. Na Paraíba, o público poderá encontrar as garrafas nos bares e casas especializadas da cidade de João Pessoa. Para marcar a chegada ao estado, um evento só para convidados será realizado nesta quinta-feira (24), a partir das 19h, no So.Cal. Design & Bar, localizado na Av. Bananeiras, 80, Manaíra. 

Com ingredientes ousados, e variadas combinações de lúpulo, malte, água e leveduras, a cerveja é única em sua composição. Na produção, o trabalho do conceituado mestre cervejeiro, o paraibano Luciano Fialho, é destaque. Fialho já atuou na Ambev de sete estados, entre os quais São Paulo e Minas, além de ter experiência na Bélgica. Outra figura de peso é o renomado mestre cervejeiro Ilceu Dimer um dos raros especialistas brasileiros em todas as fases dos processos de produção da bebida. Atuando há 38 anos no mercado, Dimer é formado pela escola Belga, passou pela Bierland, Damabier, Bodebrown, entre outros da indústria nacional. Ambos assinam as fórmulas dos tipos de cerveja, selecionando a matéria prima e acompanhando o passo a passo no processo de fabricação, garantindo a qualidade, singularidade e incrível experiência gastronômica.

Com seis tipos no mercado: Pilsen, Weiss, IPA, Golden Ale, Witbier e Imperial Stout , as cervejas se diferenciam em sua composição e sabor. Elas chegam com toques cítricos ou frutado que lembram banana, cravo, noz, laranja e cacau e até mesmo notas condimentadas e rapadura, fazendo com que cada garrafa se torne uma experiência única.  Na Paraíba a bebida está sendo distribuída exclusivamente pela Open Distribuidora, dos sócios Eduardo Angelim, Vitor Assis e Hugo Felix, e pode ser encontrada em supermercados, bares, restaurantes, postos de gasolina e casas especializadas do segmento na cidade.

Essa expansão trata-se de mais uma etapa na consolidação do Nordeste no mapa cervejeiro do Brasil, resgatando e aproveitando seu potencial histórico. Isso porque a primeira cerveja, não somente brasileira, mas das Américas, foi produzida no Nordeste. Em 1640, Maurício de Nassau trouxe o mestre-cervejeiro Dirck Dicx, que tinha a função de instalar uma cervejaria na casa de Maurício de Nassau, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Três anos depois, quando as obras foram concluídas, a bebida, que antes era restrita à corte, pôde enfim se popularizar no país.

Origem holandesa

Foi a partir desse fato importante que Thomé, Eduardo e Raimundo se lançaram no empreendimento, a começar pelo nome: DeBron Bier. A expressão, de origem holandesa, é inspirada em “La Fontaine”, nome da casa de Maurício de Nassau e que significa “A Fonte”, em francês. Depois de dois anos de pesquisas e várias visitas a cervejarias do Sul, Sudeste, América do Sul e Europa, os sócios montaram um plano de negócios e criaram a marca, com a preocupação de fabricar um produto de qualidade, seguindo a lei da pureza alemã e oferecendo serviços e produtos de ponta. Como o growler, a régua de degustação, copos e estilos que ressaltam a regionalidade característica do Nordeste, como a mais recente cerveja witbier, produzida a partir da laranja cravo e do coentro.

Cerveja engarrafada: Até chegar à garrafa, vários estudos foram feitos e preocupação para aliar novidade e qualidade foram respeitados. Com um design diferenciado, a garrafa da DeBron Bier chega de maneira exclusiva e tem a capacidade de controlar o creme da bebida, respeitando a quantidade de espuma comum a cada estilo. “Alguns estilos são mais propícios a formar o colarinho. É mais comum, principalmente, nas belgas, agregando valor não apenas ao sabor, como também ao visual da bebida”, explica Thomé Calmon. A espuma é responsável por manter o sabor característico, o amargor, a temperatura, assim como ajuda na liberação do aroma. “Por isso que para as cervejas artesanais o colarinho é muito importante, já que o intuito é proporcionar interação entre todos os sentidos. A espuma faz parte da degustação”, ressalta Eduardo Farias.

DeBron Bier – O espaço, que fica em Pernambuco, de 600m², contou com a consultoria do mestre-cervejeiro, Matthias Rembert Reinold, que atua na área há 33 anos e é formado em Tecnologia Cervejeira pela Universidade Técnica de Berlim, com especialização em Gestão pela Qualidade Total pela Japanese Union of Scientists and Engineers, no Japão. Entre as opções de receitas, elaboradas durante três meses de pesquisas, destaque para as cervejas e chopes premium, como por exemplo a Weizen, uma cerveja de trigo, de alta fermentação, coloração amarelo escuro e ligeiramente turva, com espuma abundante e sabor intenso.