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Adidas foi a empresa mais reclamada durante a edição de 2016 da Black Friday no Brasil

2 de dezembro de 2016

A edição 2016 da Black Friday movimento R$ 1,9 bilhão no dia 25 de novembro. Mesmo com a consolidação da data sazonal, as empresas ainda não aprenderam a respeitar os direitos do consumidor, tanto que só o Procon de São Paulo registrou 1.198 reclamações e 342 pedidos de orientação durante o dia de desconto.

Segundo o Procon-SP, a Adidas foi a empresa mais reclamada da edição de 2016 da Black Friday. “A líder do ranking negativo foi a empresa Adidas com 284 reclamações, a empresa teve mais de seis mil cancelamentos de compras alegando problemas em seu site. O Procon-SP irá chamar a empresa para pedir solução dos problemas detectados, ou seja, cumprimento da oferta nos casos de: não entrega, ou cancelamento da venda e, ainda, a mudança de preço para maior na finalização da compra”.

Em segundo aparece o Grupo Pão de Açúcar (GPA), detentor das marcas Extra, Pontofrio e Casas Bahia com 178 queixas; Grupo B2W (Americanas.com, Submarino, Shoptime, Sou Barato e Lojas Americanas) com 155 denúncias junto ao órgão. Na lista aparecem ainda entre as 10 empresas com maior número de reclamações o Kabum, o Walmart, Magazine Luiza, Carrefour, FastShop, Netshoes e a Beleza na Web.  

Reclamações

Os pedidos cancelados sem justificativa por parte das empresas participantes foi a que mais registrou queixas, com 23,8% das reclamações dos consumidores. A mudança de preço ao finalizar a compra recebeu 173 reclamações, ficando com 14,4%; seguido por produtos ou serviços indisponíveis com 13,2% das reclamações, ou seja, 158 queixas no Procon-SP.

Maquiagem de produtos recebeu 126 reclamações no período com 105% de participação nos problemas enfrentados pelos consumidores na Black Friday.  Com 1,8% das reclamações ficou com os sites de difícil acesso e as páginas bloqueadas e a não permissão para compras na data com boleto ou débito em conta com 0,4%.

Balanço 2015

O crescimento no número de reclamações foi pequeno na comparação com a mesma data sazonal de 2015. O plantão montado pelo Procon-SP no ano passado registrou 1.184 atendimentos. Os principais problemas relatados foram: maquiagem de desconto (28,3%), produto / serviço indisponível (26%), mudança de preço ao finalizar a compra (16,4%) e site intermitente (5,1%).

A empresa mais reclamada na edição de 2015 da Black Friday foi a B2W, empresa detentora das lojas virtuais Americanas.com, Submarino e Shoptime seguida pelo Grupo Pão de Açúcar (GPA) com as operações do Extra, do Pontofrio e da Casas Bahia.