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Confira o que ficou mais caro em dezembro

11 de janeiro de 2017

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do País, subiu 0,30% em dezembro e fechou 2016 em 6,29% – abaixo do teto da meta, que é 6,5%. O resultado, embora superior ao de novembro, de 0,18%, é o mais baixo para o mês desde 2008, quando ficou em 0,28%. O acumulado do ano também ficou bem abaixo do registrado em 2015, 10,67%.

Confira a variação dos preços dos produtos em dezembro.

O grupo Alimentação e Bebidas exerceu a maior influência sobre o índice. Após cair 0,20% em novembro, o grupo apresentou alta de 0,08% em dezembro.

Entre os alimentos que ficaram mais caros estão: óleo de soja (6,17%), cebola (4,98%), frutas (3,39%), pescado (2,84%), cafezinho (2,62%), ovos (2,16%), hortaliças (1,04%), cerveja (0,81%), carnes (0,77%) e arroz (0,21%).

Já entre os alimentos que ficaram mais baratos, podemos citar: batata-inglesa (-16,12%), feijão-carioca (-13,77%), feijão-mulatinho (-4,39%), leite longa vida (-3,97%), tomate (-2,04%), chocolate em barra e bombom (-1,80%), farinha de trigo (-1,70%), leite em pó (-1,36%) e queijo (-1,05%).

Outros grupos que apresentaram alta nos preços foram Vestuário (de 0,20% em novembro para 0,32% em dezembro), Transportes (de 0,28% para 1,11%), Despesas Pessoais (de 0,47% para 1,01%) e Educação (de 0,06% para 0,07%).

Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,57% para 0,49%) e Comunicação (0,27% para 0,02%) tiveram aumento de preços, mas com desaceleração em comparação a novembro.

No grupo Transportes, o maior impacto veio das passagens aéreas, que tiveram alta de 26,29% no mês. Outros itens que subiram foram gasolina (1,75%), seguro voluntário de veículo (2,92%), diesel (1,47%), etanol (0,75%) e conserto de veículo (0,57%).

Nas Despesas Pessoais as pressões vieram, principalmente, do cigarro (4,80%), excursão (0,91%), empregado doméstico (0,87%) e cabeleireiro (0,53%). Nos outros grupos, destacam-se altas de artigos de limpeza (1,18%), plano de saúde (1,07%), mão de obra para pequenos reparos (0,87%), roupa masculina (0,72%) e roupa feminina (0,66%).

Os grupos que apresentaram redução nos preços em dezembro foram Habitação, que passou de alta de 0,30% em novembro para queda de 0,59% em dezembro, e Artigos de Residência, que foi de -0,16% para -0,31%.

Entre os itens que ficaram mais baratos, o principal impacto veio da energia elétrica, que teve seu preço reduzido em 3,70%. Outros destaques em queda foram TV, som e informática (-2,15%), automóvel usado (-1,65%) e eletrodomésticos (-0,62%).