Paraibanas apontam avanços e desafios de trabalhar no meio político
8 de março de 2017
Há anos elas deixaram de ser meras “rainhas do lar”. De cuidarem exclusivamente dos filhos, dos maridos e das suas casas. Em uma revolução árdua e contínua, as mulheres passaram a ocupar as mais diversas funções nas várias esferas da sociedade – antes destinadas apenas aos homens. Elas se qualificaram, buscaram independência financeira, viraram líderes, esportistas, executivas e empreendedoras e estão cada vez mais presentes na política brasileira.
O número de mulheres da política, de fato, ainda é irrisório e não representa a realidade brasileira – seja como eleitoras (desde a década de 1930), seja como candidatas a cargos públicos. Segundo o site da Câmara dos Deputados federais, um estudo da União Interparlamentar, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), colocou o Brasil em 120º lugar em um ranking da proporção de mulheres nos parlamentos, o que significa estar atrás de países islâmicos como Paquistão, Sudão e Emirados Árabes Unidos.
Porém, mesmo que ainda tímida, a presença cada vez maior de candidatas é algo fundamental para o fortalecimento da democracia, afinal, a representatividade feminina é extremamente necessária quando pensamos nas lutas pelos direitos das mulheres em um contexto no qual, como se sabe, ainda há muito preconceito, exclusão e violência contra elas. Na Paraíba, das eleições de 2008 para de 2012, subiu de 34 para 47 os municípios paraibanos administrados por mulheres, representando um aumento de 44,12%.
Como anda a representação da mulher na Política da Paraíba você pode rever na nossa reportagem especial através do link abaixo: