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Pesquisa CDL aponta otimismo com as vendas na Páscoa

24 de março de 2017

Considerada uma das datas mais importantes para o setor supermercadista, a Páscoa deve gerar um aquecimento nas vendas paulistas mesmo durante o período de crise. Segundo levantamento feito pela CDL paulista com consumidores, a intenção da maioria é ir às compras, porém, gastando um valor menor. Entre os associados que atuam nos setores de produtos típicos dessa época, a maior parte também aposta no aumento das vendas, mesmo que em patamares mais modestos.

A pesquisa com consumidores foi realizada no balcão de atendimento da CDL durante o período de 11 a 17 de março. No total a pesquisa abrangeu aproximadamente 300 entrevistados entre consumidores e empresários.

Ao todo, 73% dos entrevistados disseram que pretendem comprar e/ou presentear nesta Páscoa. Dentre o público que irá às compras, 71% responderam que têm intenção de gastar no máximo R$ 100. A maior parte (48%) tem intenção de fazer as compras de Páscoa em hipermercados. Na sequência, aparecem o comércio formal do Centro ( 31%), Shoppings (13%) e comércio formal de bairros (8%).

Já a enquete feita diretamente com associados, por meio de email marketing e ligações telefônicas contemplou 18 ramos de atividades, entre confeitaria, doceria, supermercado, empório, panificadora, peixaria, distribuidora de bebidas, entre outras. A maioria dos associados que respondeu a pergunta está otimista, 69% esperam um crescimento nas vendas na comparação com o ano passado. Entre os otimistas, 57% acreditam num crescimento médio acima de 5%. O restante espera que o aumento será abaixo dos 5%.

Entre os 31% que não tem expectativa de aumento nas vendas, a grande maioria (83%) atribui a crise econômica como principal motivo. Outros 17% disseram que não investiram em produtos o suficiente para ampliar a expectativa de vendas.

A expectativa de vendas entre os comerciantes associados em Uberlândia está mais animadora do que a sensação do setor verificada em nível nacional. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), 39,4% dos empresários acreditam que os resultados da Páscoa deste ano serão inferiores aos apresentados no ano anterior. Outros 12,1% projetam números superiores aos registrados em 2016, enquanto que para 48,5% dos supermercadistas, a Páscoa de 2017 deverá registrar vendas no mesmo patamar do ano anterior.

Ainda segundo a pesquisa da Abras, os ovos de Páscoa estão 3,4%, em média, mais caros na comparação com o ano passado. Diante desse cenário, os varejistas têm apostado em produtos de menor valor agregado, como as caixas de bombons, barras e tabletes e ovos de chocolate menores.

A indústria local também espera fechar a Páscoa com um volume maior de vendas.