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Páscoa deve gerar cerca de 2 mil vagas temporárias nos setores de supermercados

7 de abril de 2017

Após as liquidações de janeiro e o Carnaval, a Páscoa acaba sendo a primeira data especial do ano, que exige planejamento mais detalhado por parte do comércio varejista paulista para adequar seu caixa, estoque e seu quadro funcional visando atender as demandas dos consumidores. Para o feriado deste ano, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) projeta que o setor deva gerar cerca de 2 mil postos de trabalhos, principalmente nos segmentos de supermercados e lojas especializadas.

Mesmo que em caráter temporário, a contratação deste contingente se justifica pelo enxugamento recente do quadro funcional do varejo, pelo aumento das promoções dos estabelecimentos e pela melhoria na própria confiança dos agentes, empresários e consumidores.

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, as contratações estão sendo feitas neste momento e devem adentrar a primeira semana de abril. Os hipermercados acabam concentrando dois terços destas contratações, pois a Páscoa altera diretamente a rotina da comercialização dos alimentos, sendo destaques os tradicionais chocolates e peixaria, mas a data também pode movimentar outras atividades como o ramo de brinquedos.

A projeção de 2 mil empregos temporários, de acordo com a Entidade, é consequência exatamente das últimas movimentações do mercado de trabalho do varejo em questão. Em 2016, houve um cenário de praticamente estabilidade na geração de empregos nos supermercados e retração no início deste ano. O quadro mais enxuto de funcionários exige que os varejistas contratem mais para atender a demanda. No ano passado, a contratação de temporários quase não foi sentida em números, já que a tendência conjuntural era de retração do mercado de trabalho varejista, inclusive no segmento de alimentação e bebidas.

Para a Federação, a Páscoa deste ano deve superar 2016 e gerar mais empregos, porém, ressalta que a expectativa é significativamente inferior aos números registrados em 2014 e 2015, quando a contratação de temporários para a data beirou as 3 mil vagas no varejo paulista.