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Prévia do PIB cresce e tem 2ª alta consecutiva em fevereiro

17 de abril de 2017

Após subir 0,62% em janeiro (dado já revisado), a economia brasileira registrou novo avanço em fevereiro de 2017. O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) teve alta de 1,31% ante janeiro, com ajuste sazonal, informou nesta segunda-feira (17) a instituição. Foi a segunda elevação mensal consecutiva neste ano.

O índice de atividade calculado pelo BC passou de 133,67 pontos para 135,42 pontos na série dessazonalizada de janeiro para fevereiro.

Porém, no acumulado de 2017 até fevereiro, a retração é de 0,12% pela série sem ajustes sazonais. Também pela série observada, é possível identificar um recuo de 3,56% nos 12 meses encerrados em fevereiro.

Na comparação entre os meses de fevereiro de 2017 e 2016, houve queda de 0,73% também na série sem ajustes sazonais. A série observada encerrou com o IBC-Br em 129,31 pontos em fevereiro, ante 128,64 pontos de janeiro e 130,26 pontos de fevereiro do ano passado.

Conhecido como “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A previsão oficial do BC para a atividade doméstica em 2017 é de avanço de 0,5%, de acordo com o RTI (Relatório Trimestral de Inflação) publicado no fim de março. No Relatório de Mercado Focus publicado nesta segunda, a mediana das estimativas do mercado para o PIB (Produto Interno Bruto) este ano está em 0,40%.

Em meio à fraqueza da atividade econômica, na semana passada o BC reduziu a Selic (a taxa básica de juros) em 1 ponto porcentual, para 11,25% ao ano.

Trimestre

O IBC-Br registrou alta de 0,76% no acumulado do trimestre encerrado em fevereiro de 2017, na comparação com o trimestre anterior (setembro a novembro), pela série ajustada do Banco Central.

Já na comparação do trimestre até fevereiro deste ano com o trimestre até fevereiro do ano passado, o índice caiu 0,88% pela série observada.

Como de costume, o Banco Central revisou dados do Índice de Atividade Econômica na margem, na série com ajuste. Em janeiro, o IBC-Br passou de -0,26% para +0,62%. Em dezembro, o índice foi de -0,32% para -0,09.

No caso de novembro, a revisão foi de -0,05% para +0,08%. O dado de outubro foi de -0,22% para -0,18% e o de setembro, de -0,04% para +0,07%. Em relação a agosto, o BC substituiu a taxa de -0,71% pela de -0,66%.