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Conheça 5 fatores que deixam qualquer funcionário mais feliz

5 de maio de 2017

Por meio de pesquisas feitas nos anos 50 e 60, o psicólogo americano Fredrick Herzberg descobriu o que hoje chamamos de Teoria dos dois fatores de Herzberg (ou, em inglês, Motivation-Hygiene Theory). Essa tese revolucionou tudo o que se sabia sobre felicidade no ambiente de trabalho e revelou a existência de uma linha tênue entre satisfação e insatisfação.

De acordo com Herzberg, os aspectos que levam à felicidade do funcionário são “separados e distintos daqueles que levam ao descontentamento”. Em outras palavras: “O oposto de satisfação no trabalho não é a insatisfação”. Assim, se você quer motivar sua equipe, deve focar em cada funcionário de forma independente – e esses “fatores de satisfação” adicionais são comumente atribuídos aos millennials.

As razões mais frequentes para a infelicidade do funcionário são as políticas da empresa (férias e horas extras, por exemplo), salários, estabilidade no emprego, status, condições de trabalho, relações interpessoais e benefícios (plano de saúde, vale-refeição, etc.). Para manter o status quo, basta focar nestes sete elementos – que, claro, são de extrema importância. Contudo, para ir além e inspirar sua equipe a fazer o mesmo, você terá de se dedicar aos cinco fatores a seguir.
Realizações

Conquistas trazem confiança, o que ajuda no aprendizado de novas habilidades, atender às expectativas de desempenho, atingir objetivos e alcançar seu potencial máximo. Em contrapartida, se o funcionário está inseguro, provavelmente se sentirá desmotivado, estressado, distraído e terá uma visão negativa daquilo que realiza no ambiente de trabalho – fazendo com que essas conquistas aconteçam com muito menos frequência.
Reconhecimento

É mais do que um tapinha nas costas. O reconhecimento não só encoraja o funcionário, como também reforça e valida seus esforços. Todos nós queremos ouvir que estamos atendendo às expectativas e que somos valorizados pelos colegas da equipe.
Um trabalho significativo

Funcionários precisam conhecer e entender a empresa como um todo – bem como seu papel nela. Isso dá significado e propósito a suas tarefas e responsabilidades diárias. Gestores podem ir além disso ao conectar o que eles fazem com o porquê de ser feito. É uma maneira rápida de ampliar suas capacidades e unir novos funcionários em torno de valores, crenças e metas comuns do projeto e da empresa.
Oportunidade de crescimento

“Fui recrutador por três anos. Não consigo dizer quantas vezes ouvi [quando perguntava a um candidato sobre o que ele estava procurando] ‘Eu bati no teto’. Isto é, não há mais espaço para crescimento, promoções ou oportunidades de aprendizado”, conta Schneider. “O irônico é que, quando o funcionário rescindia seu contrato, seu gestor frequentemente dizia: ‘Se eu soubesse que você estava descontente, eu teria feito […]’”.

Evite essa situação oferecendo espaço para o desenvolvimento de seus funcionários. Um ambiente estático levará seus melhores colaboradores a procurar por relevância em outro lugar.
Responsabilidades

Ter muito poder traz grandes responsabilidades – e vice-versa. Segundo a Teoria da autodeterminação (SDT, na sigla em inglês), autonomia não é apenas uma necessidade psicológica, mas também uma característica que resulta em maior iniciativa, energia, desempenho e persistência.

Esses fatores motivacionais não são específicos aos millennials e, mais do que isso, são um sinal da existência de um ambiente de trabalho passivo de evolução. Você está se adaptando? Embora os millennials falem mais sobre suas necessidades, eles não estão sozinhos. Focar nestes cinco elementos aumentará os níveis de satisfação de toda a empresa – independentemente da idade de seus funcionários.