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E-commerce fatura 44 bilhões mesmo em período de crise

25 de maio de 2017

O e-commerce é um dos poucos setores que, no ano passado, conseguiu crescer mesmo diante de um quadro de recessão na economia, com faturamento de R$ 44,4 bilhões – um crescimento nominal de 7,4% ante o ano anterior. A influência do comércio eletrônico em relação ao tradicional será uma das discussões abordadas durante o 33º Congresso Nacional dos Sindicatos Empresariais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, que teve início nessa quarta-feira (24) no Centro de Convenções de João Pessoa.

O congresso segue até esta sexta-feira (26) e deverá reunir mais de 1,2 mil empresários e executivos de todo o país, que vão discutir problemas econômicos e políticos do Brasil e propor soluções alternativas, além de participar de palestras, paineis e comissões temáticas.

A e-bit, empresa especializada em informações sobre o comércio eletrônico no Brasil, no último relatório Webshoppers, apontou que 48 milhões de consumidores compraram no comércio eletrônico pelo menos uma vez no ano de 2016, alta de 22% ante 2015. Além disso, 21,5% das transações on-line foram realizadas via dispositivos móveis.

“O comércio eletrônico tem crescido bastante, principalmente com o acesso da população aos smartphones. Isso tem atingido muito as lojas reais, inclusive as grandes redes, que já dedicam boa parte dos investimentos e orçamento para atender a esse mercado, de forma multicanal”, explicou o presidente do Sindicato dos Lojistas de Belém, Joy Colares.

Hoje, Colares vai coordenar uma comissão temática sobre Comércio Eletrônico no congresso. “Há lojas que expõem os produtos na loja física e o consumidor compra online ou quem use as lojas físicas para retirar os produtos depois de comprá-los, para ser até mais rápido. Então, é importante saber o quanto o comércio eletrônico significa para o varejo físico. Não se trata mais de discutir se o comércio eletrônico vai acabar ou não, porque vai continuar e o crescimento será cada vez maior. A questão é a preparação dos lojistas que ainda não têm sites de venda e que devem considerar a internet como uma ferramenta. Quem relutou, deve se preparar”, alertou.