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Ministro da saúde quer proibir refil de refrigerante em restaurantes

14 de junho de 2017

Com o intuito de reduzir o consumo de sódio entre brasileiros, o ministro da saúde, Ricardo Barros, quer proibir refil de refrigerante em estabelecimentos comerciais. A proposta foi apresentada nesta terça-feira (13), em acordo com com a Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação).

Essa medida, de acordo com o documento apresentado, faz parte do plano para diminuir o consumo de refrigerantes em 30% na população adulta até 2019. A redução no consumo de sódio é consequência: os níveis desse composto em latas de 350ml ficam, em média, em 25mg.

Em apresentação da proposta do ministério, destacou-se que o brasileiro consome 2,4 vezes mais sódio do que o recomendado pela OMS, de 5g por dia. Isso aumentaria riscos de hipertensão, obesidade, osteoporose e problemas renais.

Além da proibição dos refis, a ser trabalhada com os estabelecimentos comerciais, o governo propôs melhorias na rotulagem dos alimentos, com alertas para o teor de sódio e açúcar e um dosador de sal para controlar a quantidade do tempero a ser servida.

Metas de redução

Nesse acordo, a primeira categoria com metas para a redução de sódio envolve pães, bisnaguinhas e massas instantâneas. Em 2011, quatro fatias de pão por dia representavam 40% da quantidade de sódio diária (796 mg). Após a primeira fase do acordo, em vigor entre 2011 e 2016, esse índice passou a ser 22% (450 mg). Em 2020, a expectativa é chegar a 20% (400 mg).

Também avança a discussão para redução de açúcar nos alimentos industrializados. A previsão é de lançar no segundo semestre o Plano de Redução de Açúcar em Alimentos Industrializados, que terá formato parecido com o de sódio e vai envolver alimentos como produtos lácteos, bebidas adoçadas, biscoitos, bolos e achocolatados.