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Especialista mostra como a Educação Financeira impacta vida de funcionários

23 de junho de 2017

Para evitar reflexos negativos do desequilíbrio financeiro no ambiente de trabalho, como faltas constantes, pedidos de adiantamento e até mesmo furtos e fraudes, empresas investem em Educação Financeira. O benefício impacta a vida dos funcionários, gerando mudanças comportamentais.

De acordo com o Presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos, problemas com dinheiro perturbam o bem-estar e interferem na produtividade no trabalho – o que tende a comprometer o desenvolvimento das atividades e até mesmo a rentabilidade da empresa.

“E de nada adianta um aumento salarial ou de benefícios, quando está em desequilíbrio financeiro o colaborador precisa mudar seu comportamento em relação as finanças, ou seja, ter educação financeira. Para empresa também há reflexos positivos, como o aumento da produtividade e diminuição de erros decorrentes de estresse”, orienta Reinaldo.

Veja de que formas a Educação Financeira elimina problemas tanto para o colaborador quanto para a empresa:

1- A educação financeira deve ser tratada como parte da responsabilidade social da empresa, beneficiando funcionários, familiares, comunidade e a própria empresa;

2- Problemas na vida pessoal refletem diretamente no comportamento no ambiente de trabalho, gerando presenteísmo, absenteísmo, desmotivação, queda na produtividade e até pedidos de demissão;

3- Com o Programa de Educação Financeira nas Empresas, a produtividade aumenta, os colaboradores trabalham com mais prazer e tranquilidade, pois cria-se uma estrutura de apoio, amparo e instrução;

4- Os pedidos de aumento de salário e a necessidade de fazer horas extras, entre outras práticas comuns, passarão a ser encaradas de maneira mais consciente, gerando um “ganha-ganha”;

5- É preciso adotar critérios antes de disponibilizar crédito consignado. Muitas vezes, ele gera um alívio imediato, mas em poucos meses se torna um problema ainda maior, já que a renda do colaborador é reduzida em até 35%;

6- O departamento de Recursos Humanos deve fazer esse trabalho, combatendo a causa para diminuir os efeitos. Para isso, os colaboradores precisam passar por uma mudança de hábitos, costumes e comportamento em relação ao uso do dinheiro;

7- O Programa de Educação Financeira nas Empresas deve se adequar aos diferentes perfis dos funcionários. Portanto analise toda a estrutura oferecida, como tempo, método, material de apoio e disponibilidade dos funcionários;

8- O problema da falta de educação financeira é intrínseco em nossa sociedade. Sendo assim, não é culpa do trabalhador. O endividamento e a inadimplência ocorrem independe do cargo ou salário, por isso a educação financeira é para todos na empresa;

9- É preciso abordar a questão da aposentadoria. A maioria dos trabalhadores não poupa para o futuro, o que é grave, pois depender apenas do INSS não garantirá sustentabilidade;

10- Com educação financeira, os colaboradores passam a respeitar os limites de seu padrão de vida e priorizar sonhos e objetivos dentro desta realidade.