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Proteste dá cinco dicas para utilizar o 13º salário

22 de novembro de 2017

O pagamento do 13º salário deve injetar cerca de R$ 132,7 bilhões na economia brasileira, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), valor que pode ser usado para quitar dívidas e também para as compras de Natal. Importante para movimentar o comércio, o apelo para consumo pode ser o grande vilão do orçamento, alerta a Proteste, Associação de Consumidores, que antecipou as dicas de como usar o 13º salário de forma consciente:

No início do ano, por exemplo, os gastos são elevados, como IPTU, IPVA e material escolar, valores que pesam no orçamento logo após as festas de fim de ano. Por isso, é essencial planejar-se e priorizar as dívidas, não cedendo às tentações e mantendo o foco nos objetivos de longo prazo.

1. Consumidores ‘no vermelho’ devem dedicar todo ganho extra, inclusive o 13º, para o pagamento total ou parcial das dívidas. Primeiramente, a associação sugere que o consumidor tente renegociar as dívidas, antes de quitá-las com o banco. Muitos deles aceitam diminuir os encargos, caso seja impossível pagá-las integralmente. Em tempos de queda nos juros, vale a pena negociar com os credores uma taxa menor e obter condições melhores que caibam no orçamento;

2. Investir ou poupar é uma boa forma de aproveitar o dinheiro extra para fazê-lo render. Pesquise as melhores opções de aplicação do dinheiro no mercado.

3. Se o trabalhador for organizado ao longo do ano e não tem dívidas para pagar, pode usufruir, com parcimônia, do décimo terceiro. Gastá-los com diversão ou compras, sendo alguma coisa para si ou uma viagem de férias para a família também é uma boa opção pagando sempre à vista após negociar um desconto. De qualquer forma, para quem não tem dívidas, vale a dica de poupar uma parte da renda extra em uma aplicação, fazer uma reserva de emergência, provisionar os gastos do início do ano com impostos, e deixar uma parte para os presentes e os gastos com as festas de Natal e Ano Novo;

4. Lembrar-se das prioridades é essencial. O dinheiro na mão acaba mais rápido, então é importante gastá-lo com definição de prioridades. O dinheiro só pode ser considerado como “extra” caso todas as contas estejam em dia. Para organizar-se, conte com uma planilha de receitas e despesas ou use os práticos aplicativos de orçamento doméstico para ajudar nesta tarefa;

5. Por fim, caso o consumidor queira adquirir um bem de maior valor, como a compra de um automóvel, eletrodoméstico ou uma reforma na casa, por exemplo, é recomendado fazer um planejamento financeiro. Guardar o dinheiro extra junto com a sobra de cada mês. E, ainda, detalhar as despesas fixas (contas mensais) e as despesas irregulares (lazer, presentes) identificando o que são gastos supérfluos e onde pode economizar. Desta forma, o décimo terceiro será um bom reforço nas economias, mas encarado com responsabilidade e planejamento.