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Natura demanda ação acelerada sobre clima

15 de janeiro de 2018

Dois anos após a adoção do Acordo de Paris (em 12 de dezembro de 2015), a Natura, ao lado de uma aliança de 54 empresas globais de todos os continentes e de diversos segmentos industriais, demanda ambiciosa ação em relação ao clima como base para o sucesso econômico futuro.

Em uma declaração conjunta, a Natura e as demais empresas signatárias buscam chamar atenção, particularmente, dos vinte países mais industrializados do mundo, que representam 74% das emissões globais, para o uso do G20 como um fórum de elaboração de medidas concretas de longo prazo para acelerar a descarbonização global, ao mesmo tempo em que convida outros países a unir esforços. As medidas incluem uma eliminação progressiva dos subsídios para os combustíveis fósseis até 2025, preço adequado para o carbono e clareza sobre os riscos financeiros relacionados ao clima.

Na declaração, as empresas exigem ainda condições de atuação que lancem as bases para um caminho que limite o aumento da temperatura global em bem menos do que 2°C e permita-lhes contribuir ativamente para a implementação do Acordo de Paris. A aliança argumenta que um desenvolvimento com baixo teor de carbono assegurará empregos e prosperidade, iniciando uma nova onda de inovação e empreendedorismo. As empresas abaixo-assinadas* representam mais de 1,9 milhão de funcionários em todo o mundo e receita total de mais de 676 bilhões de euros, o equivalente a um quarto do PIB da França e mais de duas vezes do PIB da Dinamarca.

A coalizão de negócios também aborda os Chefes de Estado que se reuniaram na “Cúpula do Planeta Único”, em Paris, ao incentivar os governos a manter o impulso gerado pela assinatura do Acordo de Paris para o desenvolvimento e implementação de estratégias de descarbonização a longo prazo. Ao mesmo tempo, as empresas signatárias reafirmam o compromisso profundo de abordar proativamente as mudanças climáticas em suas próprias atividades e políticas e levar em consideração diretrizes que apoiem ações sobre o clima em nível comercial, como precificação interna do carbono, a implementação de Forças-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas ao Clima (TCFD, na sigla em inglês) em seus próprios relatórios, bem como implementação de metas a partir de indicadores científicos.

“A Natura reforça o seu compromisso com o clima e trabalha por meio de práticas sustentáveis em sua cadeia produtiva para diminuir o efeito das mudanças climáticas. Há mais de dez anos, a Natura é uma empresa carbono neutro, com redução de um terço das suas emissões entre 2007 e 2013, e compromisso de redução em mais um terço até 2020. Estamos certos que a união de vários países e empresas é o caminho para alcançar uma economia de baixo carbono”, afirma João Paulo Ferreira, presidente da Natura.

Ainda em cumprimento ao Acordo de Paris, a Natura firmou compromisso com a Powering Past Coal, que reúne governos, empresas e organizações para acelerar o crescimento limpo e a proteção do clima por meio da rápida eliminação da energia baseada em carvão.

*Signatários: Acciona, Adidas, AIDA Cruises, Allianz, Arcadis, Innovations Avant Garde, Bausparkasse Schwäbisch Hall, Capricorn Investment Group, DAIKIN Ar condicionado Alemanha, Deutsche ROCKWOOL, Diageo, DSM, Econet Group, Energetica, EPSON Europa, Fórmula E, Gegenbauer Holding, Groupe ADP, H & M, Hangzhou Minsheng Pharm, Grupo IBA, IBERDROLA, Interface, Jiahe Agricultural Stockbreeding, Kering, LafargeHolcim, LeasePlan, Marks & Spencer, MICHELIN, Natura Cosméticos, Grupo Otto, Outokumpu, Philips, Philip Morris International, PUMA, Qingdao Double Whale Pharmaceutical, RTE, Saint-Gobain, Salesforce, Schneider Electric, Schüco International, Shandong Zhongcheng Feed Technology, Shenzhen Ausa Pharmed, Simble Solutions Ltd, Solvay, South Pole Group, Sun Daily Farm, UC Rusal, Unilever, Venture Garden Group, Virgin Group, Woolworths, Wuhan Dangdai Ciência e Tecnologia Indústrias, Yukou Poultry.