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Workshop da Energisa paraprodutores rurais foi realizado na Asplan

23 de agosto de 2018

Dicas de redução de consumo, detalhes sobre demanda complementar, eficiência energética, orientações sobre contrato e diferenciais ofertados ao produtor rural, entre outros itens importantes que impactam no preço final da conta paga pela energia elétrica. Essa foi a pauta de um workshop pioneiro, realizado nesta quarta-feira (22), pela Energisa – concessionária de energia da Paraíba e direcionado para grandes clientes rurais. O evento foi realizado no mini auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), em João Pessoa.

A equipe da Energisa, formada pela coordenadora comercial, Niedja Trigueiro, pela analista comercial, Viviane Rabelo e pelo representante comercial, Vitor Andrade, além de outros integrantes, reiterou que a proposta do evento era passar orientações importantes ao cliente rural a fim de ajudá-lo a gerenciar melhor os custos com energia. “Muitos de vocês não sabem dos benefícios que têm a exemplo da sazonalidade, da tarifa verde, da demanda medida, entre outras questões que se bem conduzidas se revertem em menores custos com o item energia”, destacou Niedja.

Ela chamou atenção, por exemplo, sobre a questão do prazo do contrato. “Se o proprietário de um imóvel rural vai vender a fazenda, pretende mudar de faixa ou forma de consumo, é preciso que isso seja comunicado com um prazo de 180 dias antes da data do aniversário do contrato para que isso não gere ônus rescisório, mas, muitos de vocês sequer sabem a data de aniversário do contrato”, reiterou Niedja.

O registro da demanda complementar, que precisa ser informada seis meses antes, foi outro ponto abordado. “A tarifa rural é mais acessível, mas o produtor deve ficar atento a detalhes como informar em tempo hábil, no caso seis meses antes, a demanda complementar, pois isso evita uma surpresa desagradável já que ela é um encargo alto”, explicou Viviane Rabelo, lembrando que o ideal é que o cliente tenha um contrato de demanda equivalente ao consumo, justamente para evitar uma cobrança de demanda complementar.

Os detalhes de como se chega aos reajustes tarifários, inclusive, o recentemente anunciado de 15,37%, que passa a vigorar a partir da próxima semana, também foi ponto de pauta do workshop. “A questão da situação dos níveis das hidrelétricas e a necessidade de uso das termoelétricas é que faz a diferenciação das bandeiras tarifárias e é a partir da origem de compra dessa energia que se calcula as tarifas a serem pagas pelo consumidor final”, explicou Niedja, acrescentando que os valores em Reais cobrados nas diferentes faixas das bandeiras são uniformes em todo o país. Ela disse ainda que o reajuste acontece anualmente e as revisões da bandeira acontecem a cada quatro meses e que dos 15,37% do mais recente índice de reajuste, a Energisa ficará com 2,63%, sendo o restante destinado a Agência Nacional de Energia Elétrica- ANEEL.

Para o produtor canavieiro, Domingos Sávio, as explicações foram interessantes. “De fato, é preciso estar atento a determinados detalhes que, muitas vezes, passa desapercebido por nós, mas, que impactam no preço final da conta de energia elétrica que é um item que pesa muito nas despesas de uma propriedade”, afirmou ele, que aproveitou a ocasião para cobrar mais celeridade da Companhia no que diz respeito a atendimento de demandas referentes a novas instalações. “Tem oito meses que espero a Energisa para concluir um projeto de ampliação de rede”, reclamou ele. Outros produtores reforçaram a reclamação. A equipe da concessionária prometeu levar essa demanda para o departamento de projetos.