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Empresas não estão prontas para transformação digital no Brasil

11 de dezembro de 2018

São
Paulo, 11 de dezembro de 2018 – A transformação digital já é pauta das
organizações no Brasil. Mas, elas estão realmente preparadas para internalizar
e se adaptar as mudanças que vão acontecer? O estudo da EY “Maturidade das
empresas na era da transformação” analisou 74 companhias para entender o
interesse em incluir a inovação na estratégia, ajustar o modelo de negócios e
desenvolver os talentos.

“Com
essa pesquisa, percebemos que as empresas estão atentas e sabem como esse
movimento pode impactar diretamente às atividades. Porém, ficou claro que ainda
falta conhecimento sobre o tema, espaço na agenda da gestão e preparação dos
colaboradores e líderes“, destaca Marcelo Godinho, o sócio de consultoria para gestão
de pessoas da EY Brasil.

De
acordo com o levantamento, 75% dos executivos entrevistados reconhecem o
potencial disruptivo da inovação, mas apenas 28% afirmou ter um conhecimento
alto do seu real impacto nos negócios. Em contrapartida, 79% dos CEOs acreditam
que essa mudança deve ser encarada como uma oportunidade, embora só 27% das
organizações promova uma cultura favorável à inovação.

Além
disso, o estudo destaca que já faz parte do plano de mais de metade das
companhias entrevistadas (51%) reduzir o quadro de funcionários nos próximos
dois anos, devido à automação e 64% pretende contratar nesse contexto de
inovação e transformação digital. Mas, o cenário se mostra contraditório, pois
84% das organizações não têm programas de atração de talentos e habilidades
digitais e 45% delas não oferecem treinamento para desenvolver essa capacitação
nos colaboradores.

Diante
desse cenário, a EY elaborou 10 dicas para as empresas implementarem a inovação
no centro dos seus negócios, a fim de que consigam mensurar os resultados e
disseminem esse conceito entre os profissionais no longo prazo:

A
tecnologia é só a superfície – O conhecimento da liderança varia entre as
tecnologias e seus impactos, individualmente – com mais atenção às já comuns.
Sem visão ampla, o cerne da transformação, que está nos modelos de negócios, se
perde.

A
agenda precisa se abrir – A inovação e a transformação digital ocupam pouco
espaço na agenda dos líderes, como um tema colateral. O risco dessa postura é
produzir ações só paliativas, que, somadas, podem só desperdiçar tempo e
recursos.


novos arranjos no mercado – Adquirir uma startup revolucionária pode sufocar a
inovação e até matá-la, a partir do choque contra uma cultura tradicional.
Parcerias e espaços de co-criação têm mais efetividade – desde que não
terceirizem a inovação.

O
curto prazo é uma prisão – Dedicar investimentos em inovação só para reduzir
custos e aumentar eficiência mantém os negócios presos ao presente. Novos
concorrentes surgem e o consumidor muda o tempo todo. O centro da estratégia é
se antecipar.

Inovação
não é surto criativo – Inovar não é fruto de jovens talentosos e ociosos. É um
processo que pode ser estruturado, com times dedicados e métricas de
desempenho. O ideal é manter autonomia e proximidade com a estratégia e da
tomada de decisões.

Inovação
é sempre um risco – Há grandes oportunidades nas ameaças que a Era da
Transformação traz. A receita para aproveitá-las e criar um ambiente inovador e
aberto. Para abrir esse espaço, será preciso compreender e controlar melhor os
riscos.

Sinal
amarelo para futuros líderes – A Era da Transformação toma todos de assalto – e
muitos sucessores à liderança, que foram considerados adequados, podem não ter
o ritmo necessário. É preciso que desenvolvam, de forma estratégica, novas
competências.

Novos
perfis no horizonte – Cargos e funções já desaparecem, trocados por robôs e
Inteligência Artificial. Pessoas, porém, seguem o principal ativo de uma
empresa. Para elas, já despontam novas funções – que podem, porém, demandar
outros perfis.

A
mudança é de dentro para fora – Faltam programas de desenvolvimento adequado.
Muitas vezes, a cultura é fechada à mudança. É preciso novas abordagens de
capacitação e de estímulo, para “evangelizar” a todos.

Capacitação
tradicional não basta – O modelo comum de ensino, muitas vezes, não atende à
Era da Transformação. Tudo muda rapidamente. É preciso uma abordagem
fragmentada, particularizada, focada em habilidades e na compreensão de “como”,
não de “o quê”.

Sobre a EY

A EY é
líder global em serviços de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e
Consultoria. Nossos insights e os serviços de qualidade que prestamos ajudam a
criar confiança nos mercados de capitais e nas economias ao redor do mundo. Com
isso, desempenhamos papel fundamental na construção de um mundo de negócios
melhor para nossas pessoas, nossos clientes e nossas comunidades. No Brasil, a
EY é a mais completa empresa de Auditoria, Impostos, Transações Corporativas e
Consultoria, com 5.000 profissionais que dão suporte e atendimento a mais de
3.400 clientes de pequeno, médio e grande portes. A EY Brasil é referência na
implementação de políticas de mobilidade corporativa, com destaque para o
conceito de Escritório do Futuro – local que privilegia a colaboração, a
flexibilidade e o engajamento das pessoas por meio de áreas comuns,
rotatividade de estações de trabalho e otimização do uso de recursos
tecnológicos.

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