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Dia das Mães: mais de 64% dos paraibanos vão presentar na data

2 de maio de 2019

 Considerada a segunda melhor data para as vendas no comércio, o Dia das Mães mais uma vez promete esquentar o setor na Paraíba. Segundo dados apurados pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas Econômicas e Sociais (IFEP), 64,68% dos paraibanos pretendem presentear na data, sendo o melhor resultado dos últimos três anos. Segundo o presidente da Fecomércio Paraíba, Marconi Medeiros, alguns fatores influenciaram nesta intenção. “Este resultado pode ser atribuído, em parte, à inflação baixa e à maior disponibilidade do crédito para pessoas físicas”, afirmou o presidente. O resultado foi 0,30 pontos percentuais maior que 2018.

Na análise por sexo, os homens demonstraram maior interesse em presentear as mães, com 64,76%, contra 64,59% das mulheres. Em relação à faixa de renda, o grupo com maior interesse apareceu nos que ganham entre quatro e sete salários mínimos, com 67,39% de intenção. Entre os que não demonstraram interesse em presentear (35,13%), os principais motivos foram mães falecidas (40,76%) e desemprego (14,22%).

Os itens de vestuário mais uma vez apareceram como os preferidos para as compras, atingindo 30,97% do total. Em seguida aparecem os perfumes (22,26%), eletrodomésticos e eletroeletrônicos (16,45%) (subdivididos em smartphones (21,57%), micro-ondas (17,65%) e liquidificador (15,69%)), calçados (11,61%), cosméticos (5,48%) e joias e bijuterias (3,84%).  Um total de 9,68% dos que tem a intenção de presentear, até o momento da entrevista, não tinham feito suas escolhas.

O estudo também buscou conhecer qual o presente que as mães gostariam de receber dos filhos. Eletrodomésticos e eletroeletrônicos apareceram no topo da lista, com 26,47%, seguidos por vestuários (17,65%), perfumes (14,71%), calçados (6,37%) e viagens (5,39%).

           

Pretensão de gastos e formas de pagamento

O gasto médio apurado pela sondagem em 2019 foi de R$ 212,69, superior em 3,16% ao registrado no ano passado. A maior parte dos entrevistados (37,10%) pretendem gastar entre R$ 51 e R$ 100, seguidos pelos que pretendem gastar entre R$ 101 e R$ 200 (27,74%) e os que não desejam ultrapassar os R$ 50 (13,23%). Os respondentes que têm intenção de ultrapassar a faixa de R$ 800 atingiu 5,81% do total.

Em busca de economias, os respondentes estão mais cautelosos este ano. Um total de 63,20% afirmaram que vão fazer pesquisas de preço antes das compras, e 15,13% irá comprar presente com preço mais baixo. 6,53 vão efetuar compras em conjunto com familiares, e 2,08% estão de olho nos descontos em compras à vista.

Em relação à forma de pagamento, a maioria dos entrevistados pretendem efetuar o pagamento à vista, com 55,48% do total, sendo a maior parte (78,49%) em dinheiro (método de pagamento diretamente ligado ao grau de desconto oferecido na hora da compra pelos empresários). Em contrapartida, 44,52% pretendem pagar a prazo, sendo a maioria (99,28%) no cartão de crédito.

Locais de compra

Os shopping centers serão os locais preferidos para as compras do Dia das Mães, sendo respondidos por 52,26% do total de pessoas que tem intenção de comprar. Em seguida aparecem as lojas do centro, com 45,81% de preferência, seguido pelas lojas de bairro (16,13%) e pelo comércio informal (6,45%). Vale ressaltar que a internet será a preferência de 5,81% dos entrevistados.

Perfil do consumidor

De acordo com a sondagem, a maior parte dos respondentes é do sexo feminino (59,69%). Em relação ao estado civil, 43,38% são solteiros, seguidos por 40,69% de casados. Já no que condiz à faixa etária, 27,06% têm idades entre 26 e 36 anos, 26,3% entre 37 e 47, e 24,57% possuem entre 18 e 25 anos. 41,46% dos respondentes possuem Ensino Médio completo, seguido por 26,53% que possuem Ensino Superior completo e 16,7% com Ensino Superior incompleto.

A maioria dos entrevistados (48,18%) ganham até dois salários mínimos, e 19,96% estão em uma faixa salaria de dois a quatro salários mínimos. Um total de 18,81% não possui renda, grupo onde se inserem pessoas que não tem ocupação remunerada ou estão fora do mercado, são dependentes financeiros ou estudantes. Em relação à situação financeira, na comparação com o ano passado, 43,76% afirma que a situação está semelhante, enquanto 33,01% consideram pior, seguido por 22,84% que afirmaram estar com uma situação financeira melhor que em 2018.