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Projeção para alta do PIB recua novamente e passa para 0,82%

8 de julho de 2019

A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 passou de 0,85% para 0,82%, conforme o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 8, pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa de crescimento era de 1,00%. Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do PIB em 2,20%. Quatro semanas atrás, estava em 2,23%.

No fim de junho, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 2,0% para elevação de 0,8%.

No Focus de hoje, a projeção para a alta da produção industrial de 2019 foi de 0,71% para 0,70%. Há um mês, estava em 0,47%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial seguiu em 3,00%, igual a quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 passou de 56,19% para 56,10%. Há um mês, estava em 56,23%. Para 2020, a expectativa foi de 58,55% para 58,30%, ante 58,60% de um mês atrás.

Dólar deve ficar em R$ 3,80 no fim de 2019

O relatório de mercado Focus mostrou ainda manutenção no cenário para a moeda americana em 2019. A mediana das expectativas para o câmbio no fim deste ano seguiu em R$ 3,80, igual ao visto um mês atrás.

Para o próximo ano, a projeção para o câmbio permaneceu em R$ 3,80, igual ao verificado quatro pesquisas atrás.

Selic deve ficar em 5,50% ao ano, prevê mercado

Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica de juros) no fim de 2019 e 2020. O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira, 8, que a mediana das previsões para a Selic em 2018 seguiu em 5,50% ao ano. Há um mês, estava em 6,50%. Já a projeção para a Selic no fim de 2020 permaneceu em 6,00% ao ano, ante 7,00% de quatro semanas atrás.

No caso de 2021, a projeção seguiu em 7,50%, igual ao visto um mês antes. A projeção para a Selic no fim de 2022 permaneceu em 7,50%, também igual ao verificado quatro semanas antes.

No dia 19 de junho, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou a manutenção, pela décima vez consecutiva, da Selic em 6,50% ao ano. Ao mesmo tempo, vinculou eventuais novos cortes da taxa ao andamento da reforma da Previdência no Congresso. No comunicado sobre a decisão, o BC também disse que a recuperação econômica parou e avaliou que o cenário externo está mais favorável.

Já as projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 3,6% em 2019, 3,9% em 2020 e 3,9% em 2021. Elas constaram no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de junho.

No grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a mediana da taxa básica em 2019 seguiu em 5,50% ao ano, ante 6,50% de um mês antes. No caso de 2020, permaneceu em 6,00%, ante 6,50% de quatro semanas atrás.

A projeção para o fim de 2021 no Top 5 seguiu em 7,25%. Há um mês, estava em 7,50%. Para 2022, a projeção do Top 5 permaneceu em 7,00% ao ano, ante 7,50% de um mês antes.

IPCA para 2019 se mantém em 3,8%

Os economistas do mercado financeiro mantiveram a previsão para o IPCA – o índice oficial de preços – em 2019 e 2020. O Relatório de Mercado Focus, divulgado há pouco pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA este ano seguiu em alta de 3,80%. Há um mês, estava em 3,89%. A projeção para o índice em 2020 permaneceu em 3,91%. Quatro semanas atrás, estava em 4,00%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2021, que seguiu em 3,75%. No caso de 2022, a expectativa também permaneceu em 3,75%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,75% para ambos os casos.

A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2019, de 4,25%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,75% a 5,75%). Para 2020, a meta é de 4%, com margem de 1,5 ponto (de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).

As projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 3,6% em 2019, 3,9% em 2020 e 3,9% em 2021. Elas constaram no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de junho.

No Focus de hoje, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2019 seguiu em 3,72%. Para 2020, a estimativa do Top 5 seguiu em 4,00%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,91% e 4,00%, nesta ordem.

No caso de 2021, a mediana do IPCA no Top 5 permaneceu em 3,75%, igual ao verificado há um mês. A projeção para 2022 no Top 5 também ficou em 3,75%, ante 3,63% de quatro semanas antes.

Já a mediana das projeções do IGP-M de 2019 passou de alta de 6,53% para elevação de 6,59%. Há um mês, estava em 5,92%. No caso de 2020, o IGP-M projetado foi de alta de 4,14% para elevação de 4,10%, ante 4,09% de quatro semanas antes.

Calculados pela Fundação Getulio Vargas (FGV), os Índices Gerais de Preços (IGPs) são bastante afetados pelo desempenho do câmbio e pelos produtos de atacado, em especial os agrícolas.

Em junho, índice deve ter ligeira deflação

Os economistas do mercado financeiro mantiveram a previsão para o IPCA em junho de 2019, em deflação de 0,03%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado pelo Banco Central. Um mês antes, o porcentual projetado indicava inflação de 0,11%.

Para julho, a projeção no Focus seguiu em alta de 0,20% e, para agosto, permaneceu em elevação de 0,11%. Há um mês, os porcentuais de alta eram de 0,21% e 0,11%, respectivamente.

No Focus de hoje, a inflação suavizada para os próximos 12 meses seguiu em 3,68% de uma semana para outra – há um mês, estava em 3,59%.