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Primeira fase do Ciência Conectada leva fibra óptica de 100 Gb/s para as capitais do Nordeste

9 de agosto de 2019

O ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), uma das suas organizações sociais, inaugura nesta sexta-feira (9) a primeira fase do programa Ciência Conectada – Ciência Forte MCTIC, que vai ampliar a infraestrutura de banda larga por fibra óptica nas regiões Norte e Nordeste. A cerimônia de inauguração, com a presença do ministro Marcos Pontes, será realizada no auditório do Instituto Metrópole Digital, em Natal (RN), às 10h.

O Ciência Conectada é a expansão e interiorização da ciberinfraestrutura da rede acadêmica, a rede Ipê, operada pela RNP. A rede de internet acadêmica está ampliando sua velocidade de 10 para 100 Gigabits por segundo, mil vezes a capacidade da banda larga doméstica, beneficiando universidades federais, institutos federais e unidades de pesquisa, além de fomentar a economia e desenvolvimento local.

A primeira fase do programa irá atingir neste ano 16 cidades polos no interior e, até a conclusão do projeto, 6.500 km de fibras ópticas serão ativados para a nova rede nacional de educação e pesquisa, alcançando 77 localidades. As universidades, institutos, hospitais de ensino e polos de inovação serão as âncoras da inclusão digital no território. Estima-se que, o investimento de R$ 80 milhões pode alavancar, no mínimo, o mesmo valor em nova infraestrutura de banda larga na região nessas cidades.

“A nova geração da RNP, a Internet avançada para educação e pesquisa, 1.000 vezes mais rápida que a banda larga comum, opera entre as capitais do Nordeste e irá atingir 25 campi federais, 36 instituições de ensino superior privadas, cinco hospitais de ensino e pontos de unidades de pesquisa, como INSA e Embrapa, por exemplo. Além de alunos, professores e pesquisadores, esses campi são as âncoras da inclusão digital no interior”, afirma o diretor-geral da RNP, Nelson Simões.

Participam da cerimônia de lançamento do Ciência Conectada o ministro do MCTIC, o diretor-geral da RNP e o reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, José Daniel Diniz Melo.

Para o ministro Marcos Pontes, a expansão da rede é fundamental para o desenvolvimento da região. “Precisamos iluminar o país com banda larga e radiodifusão, permitindo à população o acesso à informação e a melhoria da qualidade de vida nas regiões mais isoladas”, garante.

Segundo o ministro, a Etapa Nordeste é o início de um projeto que abrangerá o país todo, renovando a capacidade de rede de internet para outras regiões, melhorando a pesquisa, educação, conhecimento e projetos das entidades atendidas.

GESAC E COMPUTADORES PARA INCLUSÃO

A agenda do ministro também inclui a cerimônia da marca de 2 milhões de alunos conectados pelo Gesac que faz parte do Programa de Inclusão Digital do Governo Federal, coordenado pelo MCTIC em parceria com Ministério da Educação (MEC), que também participa da cerimônia. O Programa Educação Conectada, do MEC, compõe a participação interministerial de políticas públicas para a inclusão digital.

O programa Gesac leva conexão em banda larga a escolas por meio do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC). Somente em 2019, foram instaladas 8.060 conexões em Pontos de Inclusão Digital em todo o território nacional, sendo 6.407 em escolas indicadas pelo Educação Conectada.

Na cerimônia, a Escola Estadual Maria Araújo, em Parnamirim (RN), vai receber sua conexão em banda larga pelo SGDC, além de 10 computadores para o laboratório de informática da escola, do programa Computadores para Inclusão, do MCTIC. A cerimônia com a presença do ministro também marca a entrega de 500 computadores recondicionados para a região Nordeste. Também serão doados 10 computadores para a Escola Municipal Jéssica Débora de Melo, em São José do Amarante, dentro da agenda da Ciência Conectada – Ciência Forte MCTIC.